Tire 11 dúvidas sobre pressão alta na gravidez

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

1 - Os principais sintomas são inchaço, espuma na urina, dor de cabeça e de estômago, convulsão, dores abdominais, vista embaralhada.

2 - O inchaço costuma se localizar nos pés e nas pernas, mas, nos casos mais graves, também pode atingir os membros superiores e a face.

3 - O tratamento inicial consiste em repouso, medicamento e dieta com pouco sal. Em casos mais graves, que podem evoluir para eclampsia, com risco de morte para a mulher e o filho, há a possibilidade de o médico antecipar o parto.

4 - Quando a mulher tem pressão alta antes da gravidez, deve manter a medicação durante os nove meses. A única orientação é ajustá-la nesse período, de acordo com as orientações do obstetra. Às vezes, alguns medicamentos não devem ser usados no início da gestação por causarem problemas de malformação no feto.

5 - O aumento excessivo de peso pode piorar o controle da pressão.

6 - A pressão alta pode causar um amadurecimento acelerado da placenta e diminuição da nutrição do feto. Entre as consequências estão a redução do seu crescimento e o descolamento da placenta nas fases finais da gravidez, trazendo risco de morte à criança, entre outros problemas.

7 - Grávidas de primeira viagem se enquadram no grupo com mais chance de ter pré-eclampsia. Isso ocorre por uma alteração celular na placenta e essas mulheres estão mais expostas ao problema.

8 - Vários outros fatores da gravidez podem desencadear o quadro. Fazem parte da lista mulheres com antecedente de pressão alta, com tendência familiar para hipertensão e com doenças como diabetes gestacional.

9 - Aliar atividade física, ingestão de líquidos adequada e alimentação balanceada diminui as chances de uma descompensação da pressão. Essas medidas favorecem no controle de ganho de peso da gestante.

10 - Pré-eclampsia não provoca aborto, pois é uma doença do fim da gestação. No entanto, pode favorecer o parto prematuro. Quando há risco para o bebê, a gravidez precisa ser interrompida.

11 - A doença pode trazer problemas para a mulher e o bebê. No caso do feto, as consequências vão de retardo no desenvolvimento à morte. Para a mãe, pode haver um risco aumentado em 40% de apresentar pressão alta no futuro, mesmo fora da gestação.

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