Avó muitas vezes reforça mito de que leite da mãe é fraco, diz pediatra

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Apesar dos conselhos dos médicos para manter o aleitamento exclusivo, muitas mães ficam inseguras com a amamentação. Elas acham que o leite não é forte o suficiente, ou que não têm quantidade suficiente para alimentar a criança, mitos que muitas vezes são reforçados por outras mulheres.

O pediatra Luiz Vicente da Silva Filho, um dos consultores de “A Bíblia do Bebê” (CMS Editora), esclarece que não existe fraco. “O que pode acontecer é algumas mães não terem a produção adequada”, explica. Mas isso só o médico poderá atestar e, em último caso, indicar a complementação com fórmulas infantis.

Hidratação

Em linhas gerais, o que se recomenda para garantir uma boa amamentação é a ingestão de muita água (é bom tomar dois copos cada vez que for amamentar), repouso adequado e dieta equilibrada. Álcool e café em excesso são contraindicados, porque podem ser transferidos para o bebê.

Outra ansiedade comum das mães, especialmente as de primeira viagem, diz respeito à dor no momento de amamentar. “É preciso estimular a pega adequada, fazendo o bebê abrir bem a boca para não machucar o mamilo, e caso a mãe sinta dor, ela deve alternar a mama a cada 15 minutos”, aconselha. Aplicar o próprio leite sobre o mamilo também ajuda na cicatrização de fissuras. Em alguns casos, o bico de silicone também é uma opção.

Mitos e dúvidas

“A avó materna muitas vezes acha que a filha ainda é aquela criança que ela criou, e que não vai conseguir amamentar o neto direito”, comenta o pediatra Sylvio Renan, autor do Blog do Pediatra e do livro "Seu bebê em perguntas e respostas - Do nascimento aos 12 meses" (Mg Editores). Veja, abaixo, as respostas do pediatra para algumas dúvidas comuns sobre o aleitamento materno:

Acabei de chegar do hospital e meu leite ainda não desceu. Que devo fazer?
Se seu bebê dorme tranquilamente, não se preocupe. Aguarde com calma. Se, entretanto, ele está chorando bastante, demonstrando ter fome, entre em contato imediatamente com o pediatra para instruções sobre a necessidade ou não de fornecer-lhe um substituto, o que quase nunca é preciso.

Como deve ser o esquema de amamentação?
Alguns bebês necessitam mamar frequentemente, enquanto outros mamam com intervalos maiores. Há bebês que mamam por um tempo prolongado, enquanto outros fazem mamadas bem mais curtas. O intervalo entre duas mamadas deve ser de três horas. Porém, se o bebê manifestar desejo de mamar antes desse horário, você deve oferecer o seio sem preocupação. Procure deixar o bebê de dez a vinte minutos em cada seio.

Deve-se oferecer os dois seios?
Aconselho o método alternado de amamentar. Ofereça primeiro um seio até que ele se esvazie totalmente. Em seguida ofereça o segundo seio, que ele poderá não aceitar, ou aceitar pouco. A composição do leite é diferente no início e no final da mamada: enquanto o leite do início tem uma aparência mais aguada, por conter mais açúcares e proteínas, o leite do final tem mais gordura, razão pela qual é mais espesso.

Com que frequência amamentar o bebê durante a madrugada?
Seu bebê deve ser alimentado no seio sempre que solicitar, de dia ou de noite. Aconselho que o bebê mame durante o dia com intervalos de no máximo três horas e meia, e, durante a noite, somente quando ele solicitar. Dessa forma tentamos evitar que ele troque a noite pelo dia.

Posso dar uma mamadeira para o bebê após a última mamada do dia?
Esse é um procedimento bastante usado por mães que se sentem cansadas demais, sobretudo no final do dia. Deve, porém, ser evitado, pois corre-se o risco de que o bebê abandone o aleitamento materno, porque é mais fácil sugar a mamadeira que o seio.

Amamento de duas em duas horas, mas não sinto que meus seios estão cheios. Será que meu leite acabou?
As duas únicas formas de saber se seu leite está sendo suficiente para seu bebê são: em curto prazo, o fato de ele não apresentar sinais de fome, como choro após as mamadas ou a vontade de voltar a mamar poucos minutos depois da mamada; e em médio prazo, pouco ganho de peso, o que será constatado na consulta pediátrica. Se não houver nenhuma alteração como as descritas, você pode ficar tranquila, pois está produzindo a quantidade exata de leite que seu bebê necessita.

Devo oferecer água ou chá para o meu recém-nascido nos intervalos das mamadas?
Recém-nascido é a definição de um bebê nos primeiros 28 dias de vida. Supõe-se que ele seja alimentado exclusivamente no seio materno. O leite materno é o ideal para seu bebê em tudo que ele necessita, aí se incluindo a água. Conclui-se, então, que não é preciso dar água ou chá a seu recém-nascido.

Mulheres que operam seios enfrentam mais dificuldade para amamentar

Mulheres que se submeteram a cirurgias de redução ou de aumento de seios podem ter mais dificuldades na hora de amamentar. A operação para diminuir o volume dos seios tem impacto maior na função do aleitamento.

O dado é de uma pesquisa inédita da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Foram comparadas 74 mulheres que haviam acabado de dar à luz em um hospital particular de São Paulo.

Segundo os autores, até aqui, os estudos mostravam resultados controversos: alguns sugeriram que as plásticas prejudicam o aleitamento, outros, não.

Cirurgiões plásticos dizem que as técnicas mais modernas não atrapalham a amamentação, e que a nova pesquisa não levou em conta as diferentes técnicas.

As pacientes foram divididas em três grupos: as que haviam passado por cirurgia de aumento; as que fizeram redução de mamas e as que não haviam feito plástica.

Todas foram avaliadas até 72 horas após o parto, depois entre cinco e sete dias e, por último, ao final de um mês.

Ao término do período, a chance de a criança estar recebendo exclusivamente leite materno foi de 29% no grupo das que tinham passado por redução de mamas, 54% naquelas com próteses mamárias e 80% nos bebês das mulheres do grupo controle.

Embora todas estivessem amamentando nas primeiras horas, após 30 dias a amamentação exclusiva entre as mulheres com cirurgia foi muito menor, diz o artigo.

ALERTA

"Apesar do pequeno número de mulheres avaliadas, a diferença foi significativa e os resultados servem de alerta", diz Ana Cristina Abrão, professora do departamento de enfermagem da Unifesp e uma das líderes do trabalho.

"As dificuldades na amamentação foram uma surpresa para as próprias mães, que relatam não ter sido avisadas desse risco na hora da cirurgia", conta a pesquisadora.

Segundo ela, a complementação com leite artificial já no primeiro mês eleva a chance de desmame precoce.

De acordo com o artigo, as cirurgias, dependendo da técnica empregada, alteram a integridade do tecido mamário e podem interferir na produção de leite.

Na redução de mamas, é preciso retirar tecido da glândula mamária. "No caso dos implantes, uma hipótese é que a prótese pode comprimir a glândula", diz Abrão.

No Brasil, as plásticas de mama respondem por cerca de um terço das cirurgias estéticas, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

MENOS AGRESSIVAS

"Hoje as técnicas estão menos agressivas e não comprometem a amamentação", diz a cirurgiã plástica Débora Galvão, do hospital Albert Einstein.

"Antigamente retirava-se muita glândula e até havia interrupção da comunicação com o mamilo, mas hoje preserva-se uma quantidade de glândula suficiente para garantir a produção de leite e não se interrompe essa comunicação", diz Alexandre Mendonça Munhoz, cirurgião plástico do Hospital Sírio-Libanês

Outro ponto a ponderar, segundo ele, é que há diferenças entre as técnicas utilizadas -o que não foi avaliado na pesquisa. Isso explicaria o fato de muitas mulheres não terem problemas. "E há aquelas que não querem amamentar ou têm medo de "estragar" a cirurgia, por temer estrias ou flacidez."

Leite materno favorece crescimento de bactérias intestinais que protegem bebês

Grande parte do leite humano não pode ser digerida pelos bebês e parece ter uma finalidade bastante distinta da nutrição infantil – influenciar na composição das bactérias nos intestinos do bebê.

Os detalhes dessa relação a três entre mãe, criança e micróbios intestinais estão sendo analisados por três pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Davis – Bruce German, Carlito Lebrilla e David Mills. Junto a colegas, eles descobriram que um tipo específico de bactérias, uma subespécie da Bifidobacterium longum, possui um conjunto especial de genes que possibilita seu desenvolvimento nos componentes indigeríveis do leite.

Essa subespécie é comumente encontrada nas fezes de bebês amamentados. Ela reveste a superfície interior dos intestinos infantis, protegendo contra bactérias nocivas.

Os bebês supostamente adquirem a classe especial de “bifido” de suas mães, mas ela ainda não foi identificada em adultos. “Estamos todos imaginando onde ela se esconde”, disse Mills.

A substância indigerível que favorece a bactéria bifido é uma grande quantidade de açúcares complexos derivados da lactose, o principal componente do leite. Os açúcares complexos consistem de uma molécula de lactose à qual foram acrescentadas cadeias de outras unidades de açúcar. O genoma humano não contém os genes necessários para quebrar os açúcares complexos, mas a subespécie bifido sim, afirmaram os pesquisadores, numa revisão de seu progresso na “Proceedings of the National Academy of Sciences”.

Sempre se acreditou que os açúcares complexos não possuíam importância biológica, mesmo constituindo até 21% do leite. Além de promover o crescimento da classe bifido, eles também servem como iscas para bactérias nocivas que possam atacar os intestinos do bebê.

Produto da evolução

Os açúcares são muito parecidos com aqueles encontrados na superfície das células humanas, e são construídos nas mamas pelas mesmas enzimas. Muitas bactérias e vírus tóxicos se unem a células humanas ao se ancorar nos açúcares da superfície. Mas aqui, em vez disso, eles se unem aos açúcares complexos do leite. “Achamos que as mães evoluíram para transmitir essa substância ao bebê”, afirmou Mills.

German considera o leite como “um impressionante produto da evolução”, que foi vigorosamente moldado pela seleção natural por ser tão essencial à sobrevivência de mãe e filho. “Tudo no leite vem da mãe – ela está literalmente dissolvendo seus próprios tecidos para produzi-lo”, explicou ele.

Do ponto de vista do bebê, ele nasce num mundo repleto de micróbios hostis, com um sistema imunológico destreinado e sem o cáustico ácido estomacal que, nos adultos, mata a maioria das bactérias. Qualquer elemento no leite capaz de protejer o bebê será fortemente favorecido pela seleção natural.

“Ficamos impressionados que o leite tivesse tanto material indigerível pelo bebê”, disse German. “Descobrir que ele seletivamente estimula o crescimento de bactérias específicas, que por sua vez protegem a si mesmo, nos permite enxergar a genialidade da estratégia – as mães recrutando outra forma de vida para cuidar de seus filhos”.

German e seus colegas estão tentando “desconstruir” o leite, na teoria de que o fluido foi moldado por 200 milhões de anos de evolução mamífera e guarda uma riqueza de informações sobre a melhor forma de alimentar e defender o corpo humano. Embora o leite em si seja projetado para bebês, suas lições podem se aplicar aos adultos.

Os açúcares complexos, por exemplo, são evidentemente uma forma de influenciar a microflora intestinal, então eles podem, em princípio, ser usados para ajudar bebês prematuros, ou aqueles nascidos por cesariana, que não adquirem imediatamente a classe bifido. Sempre se pensou que não existia fonte para os açúcares além do leite humano, mas eles foram recentemente identificados no soro de leite, um subproduto da fabricação de queijos. Os três pesquisadores pretendem testar os açúcares complexos por benefícios a bebês prematuros e idosos.

Proteínas

As proteínas do leite também possuem funções especiais. Uma delas, chamada Alpha- lactalbumin, pode atacar células de tumores e aquelas infectadas por vírus, ao restaurar sua habilidade perdida de cometer suicídio celular. A proteína, que se acumula quando um bebê é desmamado, também é o sinal para que os seios se remodelem de volta ao estado normal.

Essas descobertas deixaram os três pesquisadores bastante cientes de que cada componente do leite possui uma função especial. “Tudo está ali por um motivo, embora ainda estejamos descobrindo quais são esses motivos”, disse Mills. “Então, pelo amor de Deus, amamentem seus filhos”.

Tirar as cutículas prejudica a saúde?

Para que serve a cutícula?

A cutícula é uma membrana localizada ao redor da unha que tem como principal função a proteção do aparelho ungueal.

Tirar as cutículas completamente faz mal à saúde? Por quê?

Sim, o procedimento de retirada da cutícula faz com que a unha fique exposta a todos os agentes externos, como, por exemplo, água, agentes químicos e ainda bactérias.


Que doenças podem surgir devido à retirada de cutículas?

Existem várias alterações que podem ser geradas a partir desse ato de retirar as cutículas. São elas:

- Onicomicose - é uma infecção causada por fungos que acomete as unhas, tanto do pé quanto das mãos. O ato de retirar as cutículas expõe a lâmina ungueal a diversos agentes. O mais preocupante é que essa infecção da unha pode ser uma porta de entrada para outras infecções mais graves, como erisipela.

- Paroníquia - é uma inflamação que atinge a pele ao redor da lâmina ungueal e é mais comum em mulheres que têm o hábito de retirar as cutículas ou “cutucar” com alicate ou outro objeto essa área, desencadeando esse processo inflamatório de difícil abordagem. Às vezes apenas tratamento com creme tópico não resolve o problema, necessitando assim de uma conduta cirúrgica.

- Distrofias ungueais - são alterações que causam deformidades na lâmina ungueal, desencadeadas por esse trauma direto nas cutículas.

O ideal é deixar as cutículas intactas ou empurrá-las?

Visando uma saúde adequada das unhas, o melhor seria manter as cutículas intactas, porém esse ato de “fazer as unhas” é cultural, visto apenas no Brasil. É claro que, quando as cutículas são retiradas, esteticamente fica muito mais bonito. Porém, existem vários produtos ou até aparelhos que afastam as cutículas e que dão o mesmo efeito, mas mantendo a saúde ungueal.

Qual o procedimento que deve ser feito para empurrar as cutículas e remover o excesso? Que produtos e instrumentos utilizar?

Esse procedimento pode ser feito com uma espátula ou através de produtos usados exclusivamente para deixar essa membrana mais maleável e causar uma melhor impressão.

Há alguma forma de amaciar e afinar as cutículas, através de cremes? Que cremes podem ser usados?

Cremes hidratantes com ativos como óleos essenciais podem causar esse efeito de pele hidratada e assim facilitar o ato de afastar as cutículas.

Mulheres que fazem trabalhos manuais, como cozinheiras, devem tomar mais cuidado com a retirada de cutículas?

Sim, todas as pessoas que fazem trabalhos manuais devem sempre se proteger através de luvas específicas como vinil, silicone, nitrila ou, se o custo for muito elevado para o uso diário, podem ser feitos com uma luva de algodão em contato direto com a mão e sobre ela uma luva de borracha, que se encontra em qualquer mercado. Tudo isso para evitar o contato direto das mãos e das cutículas com produtos químicos que podem desencadear eczemas de difícil tratamento e manejo. Isso deve ser feito até na lavagem de uma peça de roupa ou até de um copo de água.

Alimentos, chás, ervas e vida moderna

Não é novidade para ninguém que frutas, verduras, legumes, chás e carnes magras fazem bem à saúde. Mas, alguns alimentos e ervas têm se destacado, especificamente, pelo seu poder em prevenir e tratar doenças. O famoso filósofo grego, Hipócrates, já dizia: “Faça do teu alimento o teu medicamento”. A frase ganhou uma adaptação da nutricionista Cynthia Antonaccio aos tempos modernos, para “faça do teu alimento a tua prevenção”.

Todo nosso organismo se abastece daquilo que colocamos dentro dele. O fígado filtra as impurezas, mas tudo tem um limite! Cynthia explica que “o fígado também fica sobrecarregado, e como conseqüência todos os nossos órgãos sentem. A alimentação deve ser adequada, como prevenção de males e coadjuvante no tratamento”. É isso que a Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais (SBAF), presidida pela nutricionista Jocelem Salgado, está incumbida de fazer: aumentar os estudos sobre os benefícios dos alimentos à saúde do organismo.

Os benfeitores

Atualmente muito se fala em alimentos funcionais, probióticos, prebióticos, chás e ervas. Esse é o assunto do momento.

Os alimentos probióticos são uma classe de microorganismos que fazem bem aos seres humanos, prevenindo cânceres e aumentando a imunidade. Onde encontrá-los? Eles estão presentes em alguns iogurtes e leites fermentados. Já os prebióticos são as substâncias que alimentam esses microorganismos. Uma dupla de futuro!

Os chás e as ervas são os promissores no que diz respeito à prevenção, longevidade e sintomas da vida moderna. Segundo a nutricionista e fitoterapeuta Vanderli Marchiori, os chás e ervas são grandes aliados, mas alguns detalhes devem ser rigorosamente seguidos: o modo de fazer o chá, o que usar de cada erva, o tempo de utilização, a quantidade, enfim, nada de sair abusando e ingerindo sem prescrição. Vanderli ressalta que “os únicos chás que podem ser consumidos sem orientação especializada são os de erva-doce, erva-cidreira, gengibre, camomila e macela. Os outros podem causar problemas hepáticos ou renais, dependendo do volume e freqüência do consumo”.

Os alimentos funcionais são assim chamados por serem alimentos que produzem benefícios específicos, ou por conterem níveis significantes de componentes biologicamente ativos para melhoria da saúde. Vejamos agora, alguns desses alimentos e suas propriedades terapêuticas.

Depressão e estresse

Nos tempos de escola aprendemos sobre os neurônios e as bainhas de mielina que os envolvem. Na depressão já foi comprovado que esta bainha de mielina está retalhada, piorando as sinapses (ligações entre os neurônios) e, isso acontece quando temos falta de selênio e zinco no organismo. Para melhorar o quadro, Vanderli recomenda: “inclua na dieta alimentos amarelos (abóbora, pêssego, milho, melão, cenoura, banana e mexerica) por causa da vitamina A. Já os verdes escuros (escarola, chicória, serralha, agrião e rúcula) também são importantes por causa do ácido fólico e do princípio amargo para estímulo hepático”. Assim estimula-se o fígado e liberam-se as toxinas depositadas. Além disso, “precisamos consumir diariamente banana e iogurte, de preferência sem corantes; 30 gramas de chocolate meio amargo ou três castanhas do Pará, no meio ou fim de tarde”.

Receita para o seu bem-estar

De acordo com Vanderli, para se obter bem-estar, todas as manhãs deve-se bater uma vitamina com leite de soja, uma fruta, uma colher de sobremesa de linhaça, uma colher de sobremesa de farelo de arroz e uma de farelo de aveia. Não consuma bebidas alcoólicas, frituras, creme de leite e maionese neste período.

No caso do stress, ele pode ser físico, mental ou ambos. Eles estão muito associados aos chamados “ladrões de energia”, que são: fumo, sal, carboidratos refinados (em especial o açúcar e a farinha branca), mau-humor e insônia. O desequilíbrio orgânico por causa de algum desses alimentos, associados ou isolados, causam danos ao corpo, debilitando-o.

Quimioterapia combate o câncer, mas tem efeitos colaterais

domingo, 15 de agosto de 2010

Entenda como funciona o tratamento enfrentado por Bruna, personagem de Giulia Gam na novela "Ti-ti-ti"

Giulia Gam interpreta uma das personagens mais dramáticas da novela "Ti-ti-ti", Bruna, uma mulher religiosa que sofre de câncer e, desde o início da trama, também sente as consequências do tratamento de quimioterapia.


Usada desde os anos 1940 para combater o câncer, a quimioterapia é composta de um coquetel de medicamentos que tenta impedir a proliferação rápida e desordenada das células doentes. Os remédios são aplicados em conjunto, pois cada um age numa etapa diferente do crescimento das estruturas cancerosas.

O tratamento tem duração variável, dependendo do tipo de tumor, e pode ser administrado de várias formas, desde via oral até intravenosa, segundo os médicos Marcelo Aisen, oncologista do Centro Paulista de Oncologia, e Otavio Gampel, diretor do serviço de oncologia clínica do Hospital do Servidor Público de São Paulo.

O primeiro passo no combate ao câncer é a identificação de células que estejam se multiplicando rapidamente, comportamento típico das células cancerosas. As drogas quimioterápicas fazem esse reconhecimento por meio de agentes químicos que se ligam às estruturas responsáveis pela divisão celular.

Identificado o invasor, entra em ação um grupo específico de quimioterápicos, os antibióticos - eles barram atividades vitais da célula cancerosa, como a respiração celular, levando-a à morte.

Outro grupo de remédios, chamados alquilantes, age diretamente no começo do processo de divisão celular. Eles impedem a replicação do DNA da célula doente, o que geraria uma nova estrutura maligna.

Se o DNA já se replicou, entram em cena os chamados inibidores mitóticos, quimioterápicos que ainda podem bloquear a divisão celular. Eles impedem que as metades dos cromossomos migrem em direção aos pólos e constituam uma célula nova.

Por outro flanco, os antimetabólitos atacam como espiões infiltrados. Eles imitam a estrutura de elementos da célula cancerosa, tomando o lugar da original. Só que eles não realizam a função da titular, sabotando a atividade celular do invasor, que é eliminado.

A quimioterapia tem efeitos colaterais específicos. Confira abaixo quais são:

Queda de cabelo
Como as células do cabelo se renovam sempre, e depressa, são identificadas pelos quimioterápicos como se fossem células tumorais. Por isso, em geral os pacientes ficam carecas.

Náuseas e aftas
As células das mucosas também se multiplicam constantemente, e acabam levando chumbo. O trato digestivo é afetado, provocando náuseas e vômitos, e é comum surgirem aftas na boca.

Anemia e hemorragia
Outras que sofrem são as células do sangue. As drogas matam hemácias, causando anemia, e glóbulos brancos e plaquetas, fragilizando o sistema imunológico e a capacidade de cicatrização.

Julia Roberts enfrenta maratona de exercícios para emagrecer

A atriz norte-americana engordou 4,5 kg para viver personagem no filme "Comer, Rezar, Amar"

apa da edição de setembro da revista ELLE norte-americana, a atriz Julia Roberts revela que precisou suar a camisa para ficar em forma novamente. A estrela engordou 4,5 kg para viver personagem no filme "Comer, Rezar, Amar", que estreia nesta sexta-feira (13) nos EUA.

Julia, que é mãe dos gêmeos Phinneaus e Hazel, de dois anos, e de Henry, três anos, passou a malhar diariamente para perder o peso.

Acompanhada por sua personal trainer, Kathy Kaehler, Julia enfrenta uma rotina de até 40 minutos de step, seguida de outros 40 minutos de mais exercícios para queimar gordura localizada, como abdominais e agachamentos.

A estrela também é fã de esportes aquáticos e faz natação pelo menos duas vezes por semana, complementando sua maratona de fitness.
 

2009 ·Vida Saudável by GDC