Cateterismo com implante de stent pode ser tão eficaz quanto cirurgia

terça-feira, 2 de março de 2010

O cateterismo com implante de stent na carótida é tão seguro e eficaz quanto a cirurgia para desobstrução do vaso. A conclusão é do estudo Crest, a maior pesquisa clínica já feita comparando as duas técnicas para prevenção de derrame em pacientes com estreitamento da carótida. O trabalho foi apresentado na última sexta-feira, no congresso da American Stroke Association, em San Antonio, Texas.

Estudos anteriores apontavam que o stent era menos seguro que a cirurgia. Os resultados do Crest mostram que pessoas com risco de derrame por causa do estreitamento da artéria do pescoço podem se beneficiar da técnica do cateterismo com stent, que é menos invasiva, correndo riscos estatisticamente similares.

A pesquisa, que incluiu 2.502 pessoas e 117 centros médicos nos Estados Unidos e no Canadá, foi coordenada por especialistas da Clínica Mayo e da Universidade de Medicina de Nova Jersey. Além de mostrar riscos e benefícios praticamente iguais nas duas técnicas, o estudo apontou em que casos específicos cada procedimento tem um risco ligeiramente maior. Os dados mostram que a cirurgia diminui um pouco mais o risco de derrame, enquanto o stent diminui ligeiramente o risco de infarto após a realização do procedimento.

Opiniões divididas

O cateterismo com implantação de stent na carótida foi realizado pela primeira vez em 1994. O cateter é introduzido na artéria do pescoço e um pequeno balão é inflado no local, para desbloquear o vaso. O stent, que é um tubo metálico perfurado, é implantado para manter a artéria aberta.

O procedimento cirúrgico, chamado de endarterectomia, é feito desde a década de 1950.
Ambos os procedimentos podem ser indicados para pacientes que sofreram microderrames ou que apresentam 70% ou mais de obstrução da artéria carótida. Obstruções menores são tratadas clinicamente, com medicamentos.

Mirto Prandini, professor de neurocirurgia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo, acredita que o stent é a melhor opção. "A questão é muito debatida e estudos anteriores mostravam que [o procedimento] não teria vantagens evidentes. Porém, considero o stent mais vantajoso. É menos agressivo e mais rápido. Se os riscos e benefícios são similares, é a melhor opção."

Eduardo Mutarelli, neurologista do hospital Sírio-Libanês, tem opinião contrária. "Todos os estudos, até agora, mostram que a cirurgia é melhor. Esse mostra que, no máximo, os dois procedimentos "empatam". Por enquanto, continuo preferindo a técnica consagrada, a não ser em casos em que há indicação específica para stent", diz o neurologista.

Segundo ele, o stent pode ser indicado para pacientes em condições de saúde mais precárias, com diabetes ou com insuficiência cardíaca, por exemplo, que correm mais risco de piorar o quadro devido ao estresse cirúrgico. Também é feito quando a posição da placa de gordura que obstrui a artéria no pescoço é de difícil acesso.

7 pecados da alimentação

Responda rápido: você costuma dar uma deslizadinha quando o assunto é sua alimentação? Mesmo quem se considera saudável pode se surpreender ao descobrir que nem sempre um prato recheado de folhas, legumes e grãos é o suficiente para manter o corpo em dia. Duvida?

Conte então quantas vezes, nas últimas semanas, você engoliu seu sanduíche natural em pé, sozinho ou correndo contra o relógio. Ou, quantas vezes comeu aquele restinho de salada no almoço, prestando mais atenção na TV do que na própria comida. Pois é, são muitos os pecados que se pode cometer contra a saúde. Por isso, confira os mais graves - e fuja deles!

1. Deixar de comer
"Algumas pessoas acreditam que, para perder peso, o ideal é fechar a boca. Nada mais errado", diz a nutricionista Adriana Murara, e professora de pósgraduação da Facinter e da Fatec Internacional. Ela explica que o organismo precisa de energia permanente para exercer suas funções. "Sempre que ela estiver insuficiente, o corpo lançará mão de reservas. No entanto, longos períodos sem alimento criam um mecanismo de 'economia', ou seja, com medo de desperdiçar a energia armazenada, o organismo começa a poupar."

Já deu para perceber que é fria, certo? Saiba que aquele regiminho de alguns dias que vai e volta com frequência acaba diminuindo o ritmo metabólico. Assim, quando se deixa de comer, torna o corpo mais lento e a perda de peso desacelera. "É por isso que as dietas funcionam bem no início: quando o corpo queima suas reservas, queima gordura. No entanto, ao ficar econômico, diminui o ritmo da perda e o desânimo será evidente", afirma Adriana. "Sem dúvida, um dos maiores pecados."

2. Exceder a cota à noite
Já diz o ditado: o desjejum deve ser como o de um rei, e o jantar, como o de um mendigo. "Os excessos à noite são os piores para a manutenção da saúde. Ao longo do dia, a energia proveniente dos alimentos que ingerimos é utilizada para manutenção das funções corporais. À noite, no entanto, a energia será mais facilmente convertida em reserva energética, ou seja, gordura", alerta Adriana.

Os alimentos menos recomendados para essa hora do dia - ou da noite - são as frituras. "Ao fritar os alimentos, aumenta-se muito seu percentual de gorduras saturadas, responsáveis pela elevação do colesterol no sangue. Além disso, as frituras são mais calóricas e aumentam o risco de obesidade", afirma Daniel Lages Dias, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo - Regional Campinas.

3. Acabar com os carboidratos
Quando se fala nessa substância, a palavra açúcar é a primeira que vem à sua cabeça? Então, cuidado: você está pecando sem saber. "Os carboidratos tem duas classificações. Na primeira se encaixam o açúcar branco, as frutas e o açúcar do leite, enquanto os farináceos e cereais ficam na segunda classificação", afirma Adriana. Cada um desses tipos age de maneira completamente diferente no organismo.

"Eles se diferem pelo que chamamos de índice glicêmico, que é o efeito do açúcar no sangue. Quanto mais alto for o índice glicêmico, mais o alimento contribui para o ganho de gordura. O raciocínio é simples: se a glicemia aumenta, muita insulina é liberada para metabolizar esse açúcar. Como a insulina é um armazenador de gordura, o resultado é evidente: o estoque dela aumenta", explica.

Não é difícil imaginar quais são os carboidratos que mais elevam esse índice. "Nosso corpo não tem necessidade de ingerir o açúcar refinado. Devemos evitar seu consumo frequente, não passando de duas a três vezes por semana", orienta Lara Natacci, nutricionista especializada pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp-EPM).

4. Desprezar o desjejum

Essa é a refeição mais importante do dia! E nada de dizer que isso é clichê, porque a informação é a mais pura verdade. Poucos pecados são tão imperdoáveis quanto ignorar o desjejum. Ele, além de recuperar o equilíbrio orgânico depois do repouso noturno, prepara o organismo para mais um dia de ação. "Em se tratando de café-da-manhã, não há margem para opção: cinco minutos mais cedo fora da cama podem provocar milagres na sua disposição", diz Adriana.

De acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é fazer seis refeições equilibradas durante o dia e a primeira delas, claro, é o famoso café-da-manhã. Apesar do nome sugestivo, um cafezinho preto não é o suficiente. Inclua também frutas, cereais e um copo de leite ou frios.

5. Não comer fibras
Elas estão nos grãos, nas frutas e nos vegetais em geral, mas muitas vezes ficam de fora do prato. Está vendo só como se peca mais do que se imagina? Infelizmente contra a saúde, porque são elas que "modulam o trânsito intestinal, diminuem a absorção de açúcares e gorduras, geram nutrientes que mantém a flora intestinal saudável", pondera Adriana. Além disso, os alimentos fontes de fibra ainda são ricos em vitaminas, minerais e água, nutrientes indispensáveis ao equilíbrio orgânico.

6. Exagerar no sódio
"Existe relação direta entre o consumo de sal, fonte de sódio, e o desenvolvimento de hipertensão arterial, doença que atinge 20% dos brasileiros", alerta Daniel. Esse mineral é extremamente necessário para o corpo, mas não em exagero. Como as maiores fontes de sal são alimentos industrializados, embutidos, conservas, lanches, etc., é muito fácil ultrapassar o limite da sua ingestão diária recomendada.

Dentro do corpo, ele ainda provoca a retenção de líquidos, o que pode ser bastante ruim para quem está com os quilinhos sob alerta. Mas não decida cortá-lo completamente da alimentação, pois esse também não é o caminho. Apenas evite alimentos industrializados e prepare seus pratos em casa!

7. Abusar de bebidas alcoólicas e de café
"Bebidas alcoólicas sobrecarregam o fígado e ainda podem causar danos circulatórios, quando consumidas em grande quantidade", alerta Lara. Todo mundo sabe que, se álcool fizesse bem, não deixaria aquele remorso chamado 'ressaca' para atormentar no dia seguinte, não é? Imagine quanta energia e saúde o corpo jogou fora tentando digerir os copos de cerveja e de vinho do dia anterior.

Com a cafeína, é a mesma coisa: "em grande quantidade [mais de cinco xícaras de café por dia] pode causar insônia e agitação", diz. Além de tomar com moderação, evite perto da hora de se deitar. Dessa maneira, você garante um sono tranquilo.

Estudo reforça suspeita de origem viral da esquizofrenia


Pessoas com manifestação dos primeiros sintomas de esquizofrenia apresentam altos níveis de uma substância inflamatória, a interleucina 1-beta, no cérebro. Essa descoberta reforça a ideia, já sugerida em outros estudos, de que o transtorno pode ter origem infecciosa, possivelmente provocada pela ação de um vírus no organismo e, quem sabe, a patologia algum dia venha a ser tratada com anti-inflamatórios. As novas evidências foram apresentadas por pesquisadores do Instituto Karolinska, na Suécia. Segundo eles, estudos em ratos mostram que a interleucina 1-beta pode induzir a hiperatividade de vias neurais em que o neurotransmissor predominante é a dopamina. São justamente essas áreas do cérebro que se apresentam hiperativas nos pacientes esquizofrênicos. Em pessoas saudáveis é praticamente impossível ser detectada a presença de interleucina 1-beta.

Venda de medicamento por unidade não sai do papel

Autorizada há cinco anos por meio de decreto presidencial, a venda de medicamentos fracionados não teve adesão de farmácias, laboratórios e médicos. A maior parte da população ainda desconhece esse direito e continua sem conseguir comprar remédios na quantidade exata para o tratamento prescrito.

Até agora, 15 laboratórios obtiveram o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para produzir 175 tipos de medicamentos fracionados, segundo lista disponível no site do órgão. Entre eles há antibióticos, anti-inflamatórios e remédios de uso contínuo, como anti-hipertensivos. Porém, das 7 empresas que responderam ao jornal O Estado de S. Paulo, nenhuma está produzindo fracionados. Elas fabricam a maior parte dos 175 tipos autorizados.

O objetivo do fracionamento é permitir que a população possa comprar a quantidade exata de medicamento, necessária para o tratamento. Em tese, isso diminuiria os gastos e evitaria que o consumidor armazene remédios em casa, reduzindo a possibilidade de efeitos adversos e intoxicações decorrentes da automedicação.

O diretor da Anvisa Pedro Ivo Ramalho reconhece que a adesão ao programa está bem aquém do esperado. "A principal questão é comercial. Farmácias e drogarias acreditam que vão perder lucro e por isso não há interesse", diz. Em oito drogarias visitadas pela reportagem em São Paulo na semana passada não havia fracionados.

Defesa

"A adequação da indústria exige investimentos pesados. Enquanto o projeto de lei que torna o fracionamento obrigatório não for aprovado, as empresas não vão investir", diz o vice-presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), Nelson Mussolini. "Não há demanda das farmácias e drogarias. Nem os laboratórios que já se adaptaram têm motivos para produzir", diz.

"Só posso vender se tiver produto e tem muito pouco", rebate Sérgio Mena Barreto, presidente da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e drogarias (Abrafarma). "Até hoje o comércio farmacêutico não recebeu nenhuma receita médica para a venda de fracionado", completa Pedro Zidói, presidente da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico.

Já o secretário do Conselho Federal de Medicina (CFM), Desiré Callegari, diz que os médicos não prescrevem porque sabem que o mercado é restrito. "É pequena a disponibilidade no mercado. A população não tem a cultura de comprar fracionados. A lei vai tornar tudo mais fácil", afirma.

Promessa

O projeto de lei que todos esperam que mude o cenário dos fracionados tramita no Congresso desde 2006. De autoria do Executivo, o PL 7.029 torna compulsória a produção e a venda de medicamentos fracionados. Ele foi aprovado na Comissão de Seguridade Social da Câmara e agora é analisado pela Comissão de Constituição e Justiça. "Em seguida vai ao Senado e, se aprovado, para sanção presidencial. Acredito que neste ano saia a aprovação", diz o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), relator do projeto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cientistas dizem estar perto de criar "tradutor" de choro de bebês

Um grupo de cientistas japoneses desenvolveram um programa de computador capaz de analisar o choro dos bebês. Por enquanto, o sistema consegue diferenciar o choro decorrente de alguma dor dos demais tipos.

Os pesquisadores acreditam que, em breve, o tradutor do choro dos bebês poderá dizer aos pais se seus filhos então com sono, fome, precisando trocar de fralda ou com dor.

Nos resultados divulgados na mais recente edição do International Journal of Biometrics, os japoneses afirmam que conseguiram um índice de 100% de acerto em seus testes para diferenciar quando o bebê chora porque está com dor de quando chora por outras razões.

Para conseguir isso, o sistema desenvolvido analisa a frequência e a potência do choro para classificá-lo.

Apesar de estarem usando uma grande estrutura de computadores para realizar a análise, os cientistas acreditam que a técnica poderá ser implantada em monitores portáteis ou até mesmo aparelhos de celular.

A empresa te tecnologia espanhola Biloop já havia lançado em novembro do ano passado um ("Tradutor de choro", em inglês). Segundo a empresa, os testes teriam comprovado que o programa acerta 96% das vezes, mas nem todos os consumidores concordaram.

Tomomasa Nagashima, professor do Instituto de Tecnologia Muroran, em Hokkaido, no Japão, e um dos líderes do projeto, diz que a tentativa de ajudar os pais a interpretar o choros dos bebês realmente não é nova, mas que os monitores do futuro poderão traduzir o choro dos bebês para que os pais saibam o que significa com absoluta certeza".

Novos tênis prometem deixar o bumbum durinho; especialista questiona benefício

Um tênis que ajuda a malhar as pernas e o bumbum enquanto você caminha por aí. Essa é a promessa de dois produtos recém-lançados no mercado brasileiro: o EasyTone, da Reebok, e o Shape-ups, da Skechers. Ambos os calçados possuem uma curvatura na sola que gera instabilidade, obrigando o usuário a trabalhar mais os músculos. Pelo menos é o que dizem os fabricantes.

O EasyTone, da Reebok, causou barulho no mercado dos EUA, onde foi lançado no fim do ano passado, especialmente pelo apelo publicitário. Um dos comerciais informa que os efeitos do tênis na tonificação das pernas e dos glúteos "deixarão seus peitos com inveja". No Brasil, a estratégia da empresa é comercializar o tênis inicialmente em apenas uma rede, a World Tennis, por R$399,00.

A Reebok afirma que os testes com o produto, feitos na Universidade de Delaware, mostraram que ele colabora para enrijecer até 28% mais os músculos dos glúteos numa caminhada em comparação com os calçados tradicionais. E que tendões e panturrilha trabalham 11% mais com o modelo. O estudo envolveu apenas cinco mulheres, que deram 500 passos sobre uma esteira calçando o produto.

O tênis foi inspirado nas bolas de estabilidade usadas em academias, particularmente a Bosu, uma pequena semiesfera sobre a qual as pessoas ficam de pé durante os exercícios. O conceito teria trazido ao tênis efeito parecido ao de caminhar na areia fofa da praia, que exige um esforço extra.

O Shape-ups, lançado na Couromoda, em janeiro, também parte do mesmo conceito. Um dos estudos divulgados pela marca, feito pelo DC Private Practice, na Califórnia, contou com dez mulheres acompanhadas durante seis semanas. No fim do período, elas perderam uma média de 1,47 quilos, ganharam 41% de força glútea e 37% de resistência lombar, segundo o fabricante. O novo modelo tem preços que variam de R$ 350,00 a R$ 399,00.

Em breve, a Skechers promete lançar uma versão para homens do calçado. Já a Reebok diz ter se concentrado apenas nas mulheres por um motivo simples: pesquisas mostraram que quatro em cada cinco estavam interessadas em produtos que tonificassem os músculos da perna e dos glúteos.

Para o professor Hamilton Roschel, do Laboratório de Adaptações Neuromusculares ao Treinamento de Força da USP (Universidade de São Paulo), a promessa dos calçados é duvidosa. “Existem modelos de treinamento com instabilidade, como plataformas vibratórias, por exemplo, que oferecem um estímulo significantemente maior, e nem assim tem-se observado um efeito positivo com o seu uso”, diz.

Ele também acredita que alterar o modo como se caminha com um solado diferente também pode não ser uma boa ideia. “A alteração desse padrão pode incorrer em aumento de sobrecarga inesperada sobre o aparelho locomotor, o que certamente é indesejável", avisa. Quem decidir experimentar a novidade deve se lembrar que o tênis não é projetado para correr ou pular.

Já para uma psicóloga de Harvard que manifestou sua opinião sobre o tênis para o The New York Times, o novo calçado pode trazer benefícios, sim, pelo simples fato de fazer as pessoas pensarem mais nos músculos e na caminhada. "Acho que comprar o tênis com isso em mente tem grandes chances de aumentar a autoconsciência", diz.

Como ter uma saúde de ferro

Hábitos simples para você fortalecer seu organismo e mandar as doenças para bem longe!

Reforce o sistema imunológico

O sistema imunológico é o principal responsável pela defesa do organismo. Ele permite que a gente conviva com agentes agressores presentes no ar, como vírus e bactérias, e nem sempre sejamos atacadas. Ainda assim, mesmo com tanta proteção, é normal você pegar duas ou três gripes por ano. ''Porém, ter mais infecções que isso indica que o sistema imunológico está fraco'', diz o infectologista Arthur Timerman. Com as defesas do corpo normais, as chances de sofrer com diarreia e infecções de ouvido, garganta e brônquios diminuem. ''O sistema imune forte pode dificultar até o aparecimento de câncer'', afirma o infectologista Rafael Sani Simões.

De olho nas crianças
Até completar 2 anos, os pequenos ainda não têm o sistema imunológico maduro, capaz de se defender bem das doenças. A melhor proteção, nesse caso, é afastá-las de ambientes fechados e dar todas as vacinas na data certa.

Dica para deixar sua saúde em dia
Dormir bem e beber bastante água fazem com que seu corpo fique mais forte

O que é bom para o seu organismo

Nem todo hábito ruim consegue afetar seu corpo, mas pode facilitar a entrada de vírus e bactérias. Veja agora quais comportamentos são heróis ou vilões quando o assunto é fortalecer o sistema imunológico

Heróis da saúde

. Ter hábitos de higiene adequados;
. Fazer exercícios físicos;
. Dormir oito horas por dia;
. Beber até 1 litro e meio de água diariamente;
. Ingerir leite, iogurte, frango, peixe, ovos, frutas, verduras e alimentos ricos em ferro (carne vermelha e feijão), zinco (carne vermelha, grãos integrais, frutos do mar) e selênio (castanha-do-pará);
. Comer na hora certa e mastigar bem.

Vilões da saúde

. Emoções ruins como ansiedade, estresse, mau humor, depressão;
. Poluição;
. Ar-condicionado: deixa o ar seco, ressecando as mucosas do nariz e da boca, o que facilita a entrada de vírus e bactérias;
. Má digestão;
. Fritura em excesso;
. Alimentos com corantes e conservantes.

Receitas caseiras para melhorar a imunidade

Ferro, zinco e selênio ativam enzimas antioxidantes e, por isso, fortalecem o sistema imunológico. Assim, a nutricionista funcional Andrea Santa Rosa Garcia elaborou quatro combinações que também são antioxidantes para você ficar cheia de saúde. Escolha uma delas e tome um copo no café da manhã e outro no lanche da tarde

Sucos
Bata duas maçãs em pedaços com uma folha de couve, quatro fatias de gengibre e meio copo de água.

Bata duas rodelas médias de abacaxi, um punhado de hortelã e uma folha de couve com meio copo de água.

Bata duas fatias médias de melancia com uma colher (sobremesa) de linhaça e meio copo de água.

Chá-verde
Faça o chá usando uma colher (chá) da erva. Deixe-a na água fervida entre três e cinco minutos. Coe e coloque uma fatia de gengibre e um pauzinho de canela.

 

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