Como se recuperar de uma intoxicação alimentar? Confira as dicas e saiba como prevenir.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A intoxicação alimentar é uma doença infecciosa que acomete pessoas que tenham consumido alimento contaminado por parasitas (vermes) ou por bactérias, bolores e as toxinas produzidas por estes microorganismos. A contaminação mais freqüente se dá por bactérias, dentre as quais a mais comum é a salmonela, que pode ser transmitida por qualquer alimento, mas é encontrada principalmente em ovos, leite e carnes especialmente a de frango.

Para a maioria das pessoas, a intoxicação alimentar é uma experiência desagradável, que dura um ou dois dias, porém pode ser perigosa para crianças pequenas, idosos ou pessoas com imunidade comprometida, como gestantes.

No último post falei um pouco sobre a intoxicação alimentar, os principais motivos que nos levam até ela e também dei algumas dicas de como preveni-la. Nesse post darei mais dicas de como higienizar os alimentos, como preveni-la e como fazer para se recuperar de uma indesejável intoxicação alimentar. Confira a seguir!

Higiene e prevenção


Estima-se que 85% dos casos de intoxicação alimentar poderiam ser evitados tomando os devidos cuidados com a higiene no preparo e armazenamento dos alimentos. Os utensílios da cozinha precisam estar muito bem limpos, de modo que não se tornem possíveis agentes de contaminação, como nos casos de contaminação cruzada.

A contaminação cruzada acontece, basicamente, quando transferimos microorganismos de um local para outro, seja por meio de um utensílio, equipamento ou até mesmo nossas mãos, no momento de armazenar ou manipular um alimento contaminado, e depois usando o mesmo utensílio sem a higiene adequada para contato com um alimento sadio.

Há nutricionistas que recomendam utilizar utensílios diferenciados para cada tipo de alimento, sendo um para carnes que serão cozidas e outro para legumes e hortaliças, visando evitar que bactérias de um determinado alimento contaminem outros que serão ingeridos crus. Desse modo, há risco de o alimento sadio também ser contaminado pela bactéria por meio de uma prancha ou tábua de corte culinário, um pote plástico, uma faca ou até mesmo pela pessoa que está manipulando o alimento, por exemplo.

Uma dica para deixar a geladeira limpa e higienizada sem precisar utilizar usar produtos químicos, esponjas, panos e balde é o Steam Fast 3 em 1, que além de limpar e higienizar pisos, superfícies, desamassar e higienizar roupas com o jato de vapor, pode ser usado para higienizar a sua geladeira, evitando o uso de produtos químicos, além de ser muito mais prático.

Identifique e previna a intoxicação alimentar

Por causa de nosso clima mais quente e úmido, que favorece a proliferação de microorganismos e que contribui para que os alimentos estraguem mais rapidamente, aumentam os casos de intoxicação alimentar durante o verão.

"Náuseas, vômitos, diarréia e, em alguns casos, febre são os principais sintomas e pedem uma avaliação médica urgente", afirma a nutricionista da Unifesp, Flávia Bulgarelli. "Os alimentos ficam com uma temperatura próxima do corpo (por volta dos 36ºC), o que é ótimo para as bactérias se proliferarem". A melhor forma de evitar a intoxicação é ficar atenta à preparação dos alimentos.

Lavar muito bem legumes e verduras (deixe-os imersos em uma solução de 10 gotas de hipoclorito de sódio para cada litro de água, durante 10 minutos); consumir queijos em até, no máximo, três dias depois de terem sido abertos e evitar maionese ou molho branco são algumas das dicas dadas pela especialista.

Se a refeição for feita fora de casa, ou ainda, se você quiser beliscar algum petisco na praia, o alerta deve ser redobrado. "Sempre veja a higiene do local".

Comer em barraquinhas ou pedir o petisco debaixo do guarda-sol sem verificar onde será feito, é muito arriscado", afirma a especialista. Ela dá uma alternativa mais saudável e que faz bem para a dieta: "Leve pacotes de frutas secas ou barrinhas de cereal quando for sair".

Caso a intoxicação já esteja instalada no organismo, o melhor a fazer é manter uma alimentação leve. Ingerir muita água é importante, assim como evitar alimentos com gordura, pimenta, condimentos em geral e queijos gordurosos.

Eles podem irritar ainda mais o estômago e intensificar a diarréia.
A nutricionista dá uma opção de cardápio de três dias para recuperar-se de uma intoxicação alimentar.

Café da manhã
1 copo de suco
1 fatia de queijo branco
1 torrada ou 1 fatia de pão de forma

Lanche da manhã
1 fatia de melão

Almoço
Arroz
Legumes cozido (cenoura, chuchu)
Filé de frango
1 maçã/pêra

Lanche da tarde
Leite fermentado
1 fruta

Jantar
Sopa de legumes

Lanche da noite
Chá
1 fatia de queijo branco

Enlatados exigem alguns cuidados no consumo, sua despensa deve estar repleta deles. Práticos e acessíveis, os alimentos enlatados dominam a rotina alimentar de muita gente. Mas, por trás de tanta praticidade, escondem-se algumas ameaças à sua saúde: de desarranjos intestinais ao botulismo. Tomando alguns cuidados, é possível consumir esses alimentos sem medo ou preocupação , tranqüiliza a nutricionista da Unifesp, Ana Maria Figueiredo Ramos.

Boicote as latas amassadas

Muitos dizem que as latas danificadas não têm influência alguma na qualidade dos alimentos, que a informação não passa de mito. Porém, Ana Maria afirma que é melhor prevenir. Ela explica que, ao ser amassada, algumas substâncias tóxicas presentes na parede interna da lata podem se desprender e se misturar com o alimento. Além disso, latas amassadas são mais propensas à formação de bactérias. Pode haver um pequeno furinho na embalagem, que deixa o alimento exposto à luz e poeira das prateleiras, exemplifica Ana Maria, falando sobre a proliferação de bactérias. Quando vemos latas estufadas, significa que existem microorganismos fermentando lá dentro, completa.

A especialista da Unifesp lembra ainda que é importante ficar atento ao prazo de validade do produto. Se a idéia é fazer estoque, certifique-se que a data de validade é extensa, aconselha.

Segundo a nutricionista, antes de abrir a lata, é fundamental que ela seja higienizada. A limpeza pode ser feita com água corrente e uma buchinha. Latas que não passam por esse procedimento de lavagem podem causar doenças como a leptospirose. Ela alerta que a bucha de lavar louça não deve ser a mesma da limpeza das latas. Para fugir dos resíduos, tenha uma bucha específica para cada uso.

E, se sobrar algum restinho, nada de mantê-lo na embalagem, se permanecerem na lata, por serem muito condimentados, os alimentos acabam criando fungos. Dá, inclusive, para notar a levedura que se forma ao redor da lata .

Ana Maria conta que vasilhames de plástico são boas opções para preservar alimentos que restaram nas latas. Uma boa idéia é usar sempre os mesmos potinhos para cada tipo de alimento. Guarde os molhos à base de tomate em um recipiente e os pêssegos em calda, em outro, repetindo o procedimento e o pote, em outras ocasiões.

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