Pernas de estrela

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Conheça as quatro técnicas mais modernas para eliminar de vez varizes e vasinhos. Elas não causam dor e dispensam cortes, anestesia e internação. É fazer e colher os elogios!

Fininhos e avermelhados ou mais grossos e escuros, os vasinhos e as varizes são uma real ameaça para a beleza da mulher. Afinal, ninguém quer sair por aí exibindo pernas marcadas com essas linhas indesejáveis. Felizmente, graças aos avanços da medicina, não param de surgir técnicas novas, mais rápidas e menos invasivas para acabar com o mal, independentemente do calibre das veias comprometidas.

"O problema surge quando vasos e capilares venosos superficiais (os vasinhos) se dilatam e perdem a capacidade de bombear o sangue perna acima para que ele volte ao coração", explica Newton de Barros Júnior, professor de cirurgia vascular da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Esse sangue que não retorna fica parado nos vasos alargados, tornando-os visíveis.

HERANÇA GENÉTICA E MAUS HÁBITOS

Em geral, herda-se a tendência a ter veias com paredes menos resistentes e que por isso podem se dilatar mais facilmente. Mas existem fatores desencadeantes capazes de provocar varizes em qualquer mulher, como uso de anticoncepcionais hormonais, vida sedentária, estresse, consumo de bebida alcoólica, fumo e atividades profissionais que obrigam ficar muito tempo em pé ou sentada.

Segundo os médicos, as microvarizes (vasos com até 1mm de diâmetro) causam apenas dano estético. "Elas não viram varizes grandes como se pensa", afirma o especialista da Unifesp. Já as veias mais grossas (de 2 a 4 mm ou mais) provocam sensação de peso e cansaço nas pernas e podem evoluir para uma trombose (morte da veia), por exemplo. A boa notícia é que as técnicas modernas previnem as complicações, tratam e eliminam até as varizes mais grossas com o mínimo de efeitos colaterais pós-tratamento. Veja agora quais os métodos mais recentes e para que casos são recomendados.

Tecnologia de ponta

CRIOESCLEROTERAPIA
Indicada para acabar com vasinhos e microvarizes, a técnica usa o mesmo princípio da convencional escleroterapia: injeta neles um medicamento com o objetivo de secá-los. A diferença é que os ativos empregados são congelados a 40ºC negativos. Por estar gelada, a substância provoca a contração do vaso, potencializando seu efeito. "As aplicações são praticamente indolores", revela o cirurgião vascular Carlos Alberto Carvalho, representante da Sociedade Brasileira de Flebologia e Linfologia.
Tempo de tratamento: cerca de 35 sessões.
Vantagem: no dia seguinte já está liberado o banho de sol.
Preço médio: R$ 120 por sessão.

APLICAÇÃO DE LASER
O aparelho age nos vasos e microvarizes causando uma pequena lesão. O sistema imunológico reage enviando para a área substâncias que formam uma espécie de cicatriz, que é logo absorvida pelo organismo. É especialmente indicado para tratar as regiões do tornozelo e do pé, onde as picadas de agulha podem ser muito dolorosas. No caso de veias azuis-esverdeadas, a associação do laser e da crioescleroterapia possibilita resultados mais eficazes.
Tempo de tratamento: de 2 a 10 aplicações.
Vantagem: é indolor.
Preço médio: R$ 500 por sessão.

LASER ENDOVASCULAR
Esse é o método de tratamento com laser mais recente para combater varizes grossas. Com o auxílio de uma agulha, o especialista introduz no vaso com problemas um finíssimo cabo de fibra ótica e o bombardeia com aplicações. "Com isso, espera-se que a veia seque e seja reabsorvida pelo organismo, sem que haja necessidade de arrancá-la", esclarece Ary Elwing, angiologista do Hospital Albert Einstein (SP). O procedimento substitui a cirurgia para extração da veia.
Tempo de tratamento: uma sessão.
Vantagem: não requer internação, anestesia ou cortes e não provoca inchaços nem hematomas.
Preço médio: a partir de R$ 6.000.

ESCLEROTERAPIA COM ESPUMA
"Estudos revelam que o procedimento usado para varizes de grosso calibre é tão eficiente quanto a cirurgia que retira a veia", diz Eduardo de Toledo Aguiar, diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia Vascular (SP). Ele consiste em injetar no vaso doente um medicamento com consistência de espuma, que contém gás líquido em sua formulação. Essa mistura aumenta o tempo de ação da substância nas paredes da veia, melhorando a eficiência do tratamento. O uso de ultra-som ajuda o especialista a direcionar a aplicação da espuma.
Tempo de tratamento: uma sessão.
Vantagem: pode ser feito no consultório e sem anestesia.
Preço médio: R$ 2.500 por perna.


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