Os benefícios do mel para a saúde

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Veja qual tipo é o ideal para ajudar no tratamento de gripe, tosse, bronquite e até cãibras

Você já usa mel? Se não, deveria! Esse néctar das abelhinhas, além de adoçar, pode ajudar a tratar de muitas doenças, como gripe, asma, amigdalite e bronquite. Delicioso e fresco, ainda auxilia em problemas de circulação e dos músculos. Confira os 11 tipos mais fáceis de se encontrar nas prateleiras e os benefícios de um cada deles:

CIPÓ-UVA
Atua como expectorante, desintoxicante e laxante. Ainda possui uma propriedade que ajuda na limpeza do fígado.

COM PRÓPOLIS E AGRIÃO
É descongestionante, anti-inflamatório e diurético. Também ajuda a limpar o sangue e melhora a circulação.

EUCALIPTO
Como é expectorante e tem ação bactericida nas vias aéreas, funciona para o tratamento de casos de tosse e bronquite.

COM PRÓPOLIS
Une a propriedade bactericida do mel com o efeito antibiótico da própolis. Indicado para quem tem problemas nas vias respiratórias.

COM PRÓPOLIS E EUCALIPTO
Combate a gripe e ajuda a cuidar dos brônquios. Ainda conta com propriedades anti-inflamatórias.

DE LARANJEIRA
Considerada uma das versões mais saborosas, é calmante, regula o intestino e ainda previne cãibras e distensões musculares.

COM GUACO E PRÓPOLIS
Graças ao guaco, que facilita a eliminação da secreção com a tosse, é broncodilatador, antiasmático e expectorante.

COM PRÓPOLIS E POEJO
Ideal para combater problemas respiratórios, também auxilia na revitalização do organismo.

SILVESTRE
A versão mais clara deve ser tomada por crianças e idosos. Já a mais escura é ótimo laxante, tônico energético e estimulante da imunidade.

COM PRÓPOLIS E LIMÃO-CRAVO
Indicado principalmente em casos de gripes e resfriados, justamente por ser rico em vitamina C.

COM PRÓPOLIS E LÓTUS
Dilatador dos brônquios e expectorante, é indicado para portadores de asma, bronquite e amigdalite.

Atenção!
Crianças de até 1 ano não podem ingerir mel. Diabéticos, gestantes e lactantes devem tomá-lo sob prescrição médica.

Remédio para emagrecer leia a nossa bula e fique esperta

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Um comprimido de manhã, outro à noite e a vontade de devorar um pacote inteirinho de biscoito some como num passe de mágica. Tem coisa melhor para quem vive de mal com o espelho? É por isso que os inibidores de apetite são tão tentadores. Mas, antes de apostar nessas pílulas tidas como milagrosas, vale saber os riscos que se corre. Entre eles, há o perigo de engordar os quilos que perdeu e ganhar outros tantos


Quem não tem uma amiga que já tomou remédio para emagrecer, uma conhecida que indicou um médico que receita uma fórmula tiro e queda para perder alguns quilinhos ou, talvez, você mesma já tenha engolido comprimidos para dar um empurrãozinho na dieta. Segundo um relatório das Nações Unidas (ONU) divulgado recentemente, o Brasil é o país que tem o maior consumo de anfetaminas (substâncias que tiram o apetite) do mundo! E tem mais: outro estudo, esse do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), mostrou que 92% dos consumidores de medicamentos à base de anfetaminas são, sim, mulheres e que a maior parte delas apelou para esse recurso apesar de estar apenas uns 5 ou 6 quilos acima do peso ideal. “Isso significa que o uso de remédios para emagrecer está associado à questão estética e não à saúde”, afirma Elisaldo Carlini, diretor da instituição, que é ligada à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

você realmente precisa? Noradrenalina, esse é o nome da “mágica”. Um hormônio que age no centro da fome, lá no cérebro, controlando o apetite. E as anfetaminas cuidam dessa tarefa, aumentando a quantidade desse hormônio no seu corpo. Anfepramona, fenproporex e manzidol compõem a família dessa substância química, que ganhou fama por combater a obesidade controlando a gula. O problema é que junto com um apetite magrinho vem uma lista extensa de reações desagradáveis – boca seca, alterações de humor, dor de cabeça, insônia, taquicardia, euforia, falta de ar, hipertensão, irritação, dependência (quanto mais você toma, mais precisa), prisão de ventre, depressão, crises de ansiedade e pânico, como adverte Elisaldo Carlini, do Cebrid. Pois é, nada inofensivas, as anfetaminas só deveriam ser indicadas para pacientes com índice de massa corpórea (IMC) maior de 30 ou aqueles com IMC entre 26 e 30 com histórico de colesterol alto, pressão alta ou diabetes. Uma garota que mede 1,65 metro e pesa 70 quilos – gordinha para entrar numa calça tamanho 40 – tem IMC igual a 26. “O remédio é importante para casos em que a saúde pode ficar comprometida por conta do excesso de peso”, ressalta Claudia Cozer, endocrinologista da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), em São Paulo. Pense bem se vale a pena se seu problema não passa de 10 quilos.

emagrece, sim; mas você pode engordar de novo Mau hálito, tremedeira, insônia, além dos efeitos citados acima – você arriscaria passar por tudo isso em troca de um corpo enxuto? Se esses argumentos não convencem, anote aí mais um: ao parar de ingerir as pílulas, grande parte das garotas que escolheram o caminho dos remédios recuperou os quilos perdidos. E não é só isso, o ponteiro da balança subiu mais do que antes.

Confiar a sua transformação a um medicamento quase sempre acaba em frustração. “Quem recorre aos remédios sem mudar seu estilo de vida, ou seja, adotar uma alimentação equilibrada e dar um basta no sedentarismo, fica à mercê do efeito sanfona, pior, do efeito espiral, já que o ganho de peso é ainda maior”, adverte Henrique Suplicy, presidente da Abeso. Táki Cordás, psiquiatra do Ambulatório de Anorexia e Bulimia do Hospital das Clínicas, também em São Paulo, explica: “Quando você suspende a droga, o apetite aumenta”. Sem falar que o emagrece-e-engorda não rende apenas estrias e flacidez na pele, mas pode provocar também problemas para o seu coração. “As grandes oscilações no peso são mais nocivas à saúde do que um pequeno excesso de gordura”, avisa Alfredo Halpern, do Ambulatório da Síndrome Metabólica e Diabetes do Hospital da Clínicas de São Paulo.

um milagre duradouro Sejamos francas: colocar todas as suas esperanças de conquistar um contorno mais sexy nessas pílulas é plantar seu próprio desapontamento. A magia pode durar pouco. E, normalmente, quem opta por esse caminho sai enfraquecida, com a auto-estima abalada para encarar mais uma vez o difícil processo de emagrecimento (isso ninguém quer, niguém merece!). A gente aposta que estas três atitudes – acreditar em você mesma, comer direito e malhar – continuam sendo a melhor saída para o seu visual e para a sua saúde.

o que tem nas farmáciasANFETAMINAS
Essa família inclui três principais substâncias vendidas por vários laboratórios farmacêuticos: anfepramona (Hipofagim, Inibex e Dualid), fenproporex (Desobesi–M, Inobesin, Lipomax) e mazindol (Absten–Plus, Diazinil, Dobesix). Agem no centro da fome, controlando o apetite, e são indicadas para obesos que não conseguiram emagrecer com dieta e exercício. A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), que aprova e veta os medicamentos, considera os derivados de anfetamina uma opção terapêutica apenas mediante acompanhamento médico constante.

SIBUTRAMINA
Considerada mais moderna que a anfetamina, a sibutramina aumenta a saciedade, ou seja, você se satisfaz com menos comida. Funciona como se acionasse um botão no cérebro para reduzir a compulsão alimentar. Também produz alguns efeitos colaterais – dor de cabeça, insônia, boca seca, agitação. Nas farmácias, Reductil e Plenty são os dois nomes mais conhecidos.

ORLISTAT
Diferentemente dos dois citados acima, essa substância não age no sistema nervoso e sim no intestino, fazendo com que o organismo absorva apenas 30% das gorduras ingeridas. Comercializado pelo nome Xenical, sua vantagem é não causar dependência. Entretanto, pode provocar crises de diarréia se a pessoa consumir grande volume de alimentos gordurosos. É indicado para mulheres que não podem usar os inibidores de apetite por algum motivo de saúde ou que não sofrem para controlar a vontade de comer.

fórmulas manipuladas: receita perigosaElas são as mais procuradas por quem quer se livrar rapidamente dos quilos extras. Você pede ao doutor, ele prescreve uma receita para emagrecer e pronto – não demora mais de 15 minutos e está resolvido. “Trata-se de um pacto entre médico e paciente. Ele dá o remédio sem pedir nenhum exame e ela, em contrapartida, não se queixa dos efeitos colaterais”, alerta Elisaldo Carlini, diretor do Cebrid. Assim como os comprados em farmácias, os medicamentos manipulados têm, sim, o seu valor – quando bem indicados e tomados sob constante supervisão do médico. O perigo das fórmulas emagrecedoras está em associar a anfetamina a qualquer outra substância – uma prática condenada pelo Conselho Federal de Medicina. Mais grave ainda quando o próprio médico vende o remédio no consultório. “É comum colocar no mesmo comprimido laxante, diurético, ansiolítico e hormônios da tiróide – um coquetel extremamente perigoso para a saúde”, censura Elisaldo Carlini. “As fórmulas prontas são uma charlatanice. Dão a impressão que emagrecem por causa do laxante e do diurético. Mas você perde água, desidrata, só que não queima um único grama de gordura. E ainda se arrisca a ter uma disfunção na tiróide”, conclui Alfredo Halpern.

As brasileiras são adeptas do remédio

A pesquisa realizada pelo Cebrid, em São Paulo e Brasília, em 2002, revelou que:

• 50% usam fórmula manipulada à base de derivados de anfetaminas com mais de quatro substâncias associadas – prática condenada pelo Conselho Federal de Medicina

• 60% tinham IMC menor que 30, classificação para sobrepeso e não obesidade

• 69,6% das paulistas tomaram o remédio por mais de três meses (mais que o tempo recomendado pelos médicos)

• 72% das entrevistadas já tinham se submetido a outros tratamentos à base de medicamentos

• 97,5% contaram que tiveram vários efeitos colaterais

Infecção urinária: não dá para bobear!

A cistite é uma doença tipicamente feminina: uma em cada duas mulheres vai ter pelo menos um episódio durante a vida. E também é uma infecção simples, que, quando tratada da maneira adequada, sara rapidinho. Porém, o problema pode complicar se você não se cuidar. Para sair completamente ilesa dessa história, descubra qual o melhor jeito de acabar com essa inimiga



Dor, ardência e urgência para urinar, incômodo no baixo ventre e, em alguns casos, sangue na urina. Você até pode não ter se deparado com esses sintomas, mas certamente tem uma amiga que já enfrentou uma infecção urinária – metade das mulheres passa por esse problema pelo menos uma vez na vida. Não resta dúvida, estamos mais suscetíveis a essa doença: para cada homem, existem 20 mulheres com esse tipo de infecção.

O que nos fragiliza é o nosso design. Para entender como nossa anatomia joga contra nós, precisamos saber como a contaminação acontece. Na maioria dos casos (cerca de 95%) é provocada por uma bactéria chamada Escherichia coli, presente normalmente na flora intestinal e, consequentemente, ao redor do ânus e no períneo (área entre o ânus e a vagina). No intestino, essa bactéria é inofensiva, mas quando ela invade as vias urinárias a coisa complica. Aí é que entra a fragilidade da anatomia feminina. A vagina fica a pouquíssimos centímetros do ânus. A uretra, canal que leva o xixi da bexiga até a vagina, é curtinha, quando comparada com a dos rapazes. A nossa mede de 3 a 4 centímetros, enquanto a deles tem mais de 10 centímetros. Com essa configuração, a bactéria que está no períneo chega mais facilmente na uretra, porta de entrada para a infecção. Da uretra para a bexiga, onde a doença começa, é um pulo!

Quando o caso complica
Recentemente, um fato chocou o país: a morte da modelo capixaba Mariana Bridi, 20 anos. Ela sofreu uma infecção generalizada, chegou a ter as mãos e os pés amputados, e tudo começou com uma infecção urinária. “A doença é simples e fácil de ser tratada, mas se não for cuidada pode, sim, complicar”, diz Luiz Estevam Ianhez, nefrologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. O caso da modelo não é comum, ela foi infectada por uma bactéria atípica e o quadro evoluiu de maneira surprendente. Porém, uma cistite, também chamada de infecção urinária baixa, mal tratada pode evoluir para uma pielonefrite, ou infecção urinária alta, caso muito mais grave porque ataca o rim, órgão vital do corpo, causando febre e dor lombar, entre outros sintomas. Nesse caso, a internação hospitalar é necessária.


O que favorece a contaminação
A cistite não é transmissível, ou seja, você não pega de outra pessoa. Como ela é provocada por uma bactéria que existe normalmente na flora intestinal, alguns fatores podem colaborar para a infecção. “Uma flora vaginal saudável, com pH ácido, ajuda a proteger a região. Se existe algum desequilíbrio nas bactérias protetoras da vagina, você fica mais suscetível à doença”, explica Fernando Almeida. E sabe o que pode alterar a sua flora? Uso de espermicidas, ejaculação do parceiro, sucos muito ácidos (como de laranja, limão e abacaxi) e diminuição de estrogênio (o que normalmente acontece na menopausa).


Tratamento vapt-vuptt
Se você está com os sintomas de cistite, precisa se tratar. “Não vale o remédio da amiga nem ficar tomando analgésico. A bactéria só acaba mesmo com antibiótico”, explica Fernando Almeida, professor de urologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). É preciso procurar um médico e realizar um exame de urina para verificar qual é a bactéria responsável pelo problema. Uma vez medicada, os sintomas, tão desagradáveis, desaparecem em cerca de dois dias. Mas é preciso continuar tomando o antibiótico de acordo com a prescrição do médico, mesmo se não tiver mais nenhum sintoma.


Água, água e mais água
Tomar bastante líquido reduz o risco de contaminação, pois a água “lava” o sistema urinário. “Quanto mais vezes você enche e esvazia a bexiga, menor a probabilidade de a bactéria se instalar”, diz Edilson Ogeda, ginecologista do Hospital Samaritano de São Paulo. Outro cuidado que o especialista recomenda é fazer xixi depois do ato sexual. “Se durante a atividade alguma bactéria do períneo se aproximou da uretra, um jato forte de urina ajuda a eliminar a invasora”, explica o ginecologista.


E se a cistite voltar
Não é porque você curou a doença que ela nunca mais vai voltar. Pela anatomia feminina, como falamos no início da reportagem, o risco de contaminação sempre existe. Das mulheres que tiveram cistite uma vez, 25% voltam a se contaminar. “Ter até duas cistites por ano não é motivo de preocupação”, diz Luiz Estevam. Mas há mulheres que têm uma infecção seguida de outra. “No caso de recidivas frequentes, avaliamos o funcionamento do aparelho urinário da paciente para verifi car se há algum problema anatômico, como uma válvula que não funciona direito”, diz Fernando Almeida. Outra hipótese, mais comum, é que as vítimas constantes da cistite têm um tipo de mucosa, tanto da vagina como da uretra, que favorece a aderência da bactéria e com isso a contaminação. Aqui, a fragilidade é hereditária e, certamente, há outras pessoas na família com o mesmo problema. Se for o seu caso, vale consultar um médico que pode sugerir alguns tratamentos para evitar as repetições. Se uma cistite incomoda bastante, várias ao ano atrapalham muito mais.


Sucos que energizam e desintoxicam

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Confira deliciosas receitas que melhoram a sua saúde e bem-estar

Sucos desintoxicantes

Suco de cenoura, repolho e maçã
· 5 cenouras
· ¼ de repolho verde pequeno
· ½ maçã

Suco de cenoura, couve, salsinha e maçã
· 5 a 6 cenouras
· 4 folhas de couve
· 4 galhinhos de salsinha
· ½ maçã

Sucos de couve com laranja lima
· 1 cenoura grande
· 2 dedinhos de raiz de gengibre
· 1 pepino
· 2 folhas de couve manteiga
· 1 laranja lima


Modo de preparo
Bata os ingredientes no liquidificador e inclua água a gosto. Evite utilizar açúcar refinado ou adoçantes que contenham aspartame e ciclamato. Para dar um gostinho especial ao suco, prefira incluir mel puro, de acordo com sua preferência, ou utilize aspartame natural – aqueles com princípio de frutose ou sucralose, facilmente encontrados no mercado.

Saiba como aproveitar ao máximo os nutrientes dos alimentos

Quando ingeridos juntos, alguns alimentos têm seus efeitos potencializados. Esse é o caso, por exemplo, das brasileiríssimas combinações de arroz com feijão e de feijoada com laranja.

Porém, algumas misturas competem entre si, como queijo com presunto e café com leite. Nesses casos, um interfere na absorção do outro durante a digestão.

Daniela Jobst, nutricionista da Clínica NutriJobst, de São Paulo, apresenta, a seguir, casamentos perfeitos de comidas e junções em que a química entre elas não tem nada de atraente.

Feitos um para o outro

Feijoada com laranja
A fruta ajuda na digestão da feijoada. Como é ácida, a laranja diminui o Ph (índice de acidez) do estômago, favorece a quebra dos alimentos em partículas e facilita a anexação de nutrientes.

Azeite com orégano ou manjericão
Macarronada, lasanha, nhoque... Não importa a massa, ela pede um molho apetitoso. Nesse caso, nada melhor que azeite com ervas, pois, na gordura, elas liberam mais seus princípios ativos. Ou seja, as características estimulantes das funções gástricas do orégano serão realçadas, assim como as propriedades calmantes e diuréticas do manjericão.

Churrasco com brócolis
O carvão da churrasqueira libera toxinas que formam aquela casquinha torrada da carne. O brócolis possui um antioxidante que potencializa a excreção dessas substâncias tóxicas pelo fígado.

Arroz com feijão
Ricos em aminoácidos, formam proteínas importantes para o bom funcionamento do organismo. Os minerais e vitaminas contidos nessa combinação ajudam no equilíbrio metabólico e intestinal. Quer melhorar o efeito? Substitua o arroz tradicional pelo integral, que possui mais fibras.

Opostos que não se atraem

Café com leite
Poderosa fonte de ferro, vitamina C e cálcio, o leite perde suas propriedades quando misturado com café. A cafeína dificulta a absorção desses três nutrientes. Opte por uma das duas bebidas.

Queijo e presunto
Eles parecem nascidos um para o outro, porém, não existe tanta harmonia nessa dupla. O ferro do presunto competirá com o cálcio do queijo durante a fase de absorção pelo intestino. Assim, é bem possível que boa parte dos nutrientes de um dos dois alimentos não seja aproveitada pelo organismo.

Café ou chá verde após as refeições
O famoso cafezinho ou mesmo aquela xícara de chá verde depois do almoço ou jantar é sagrado para muita gente. Mas ambas opções são ricas em cafeína, que prejudica a assimilação de ferro e de vitamina C. Antes de beber, espere duas horas.

Beber e comer
Ingerir líquido e comer ao mesmo tempo diminui a concentração do ácido gástrico, responsável pela quebra dos alimentos. Isso atrapalha a digestão e reduz a absorção de vitaminas e minerais. Aguarde cerca de duas horas para beber algo. Se tiver muita sede, prefira água, pois é menos prejudicial.


Acabe com a sonolência

Cuidado com o cloro da piscina

O cloro da água da piscina tende a irritar narinas mais sensíveis e desencadear uma sinusite irritativa, principalmente se você já tem rinite. ''Por ser uma infecção crônica, a sinusite pode deixar a pessoa com uma sensação de moleza'', explica Lupércio do Valle, otorrinolaringologista de São Paulo.

Injeção de ânimo
Assim que sair da piscina, lave as narinas com soro fisiológico. ''Ajuda a eliminar o cloro e as impurezas do nariz, prevenindo infecção'', afirma o especialista.

Atenção com o açúcar das frutas

Tem coisa mais gostosa que devorar um cacho de uvas geladinho numa tarde de forno? Apesar de refrescante, essa e outras frutas doces têm um índice glicêmico alto. ''Em pouco tempo, esse tipo de açúcar, a frutose, se transforma em glicose e cai na corrente sanguínea. Com isso, há um pico de produção de insulina'', explica Mariana Klopfer, nutricionista de São Paulo. E é esse hormônio que faz você se sentir mole como gelatina.

Injeção de ânimo
Depois de se deliciar com as uvas, procure comer três nozes ou uma fatia de ricota. A primeira é grande fonte de energia e a segunda tem cálcio e fósforo (ajudam a compor as reservas energéticas).

Ar condicionado pode se tornar um vilão

O desconforto de passar frio por muito tempo atrapalha sua concentração e ainda deixa você exausta.

Injeção de ânimo
Se não dá para você mesma diminuir o ar, ou não há meios de o pessoal da administração se comover com suas súplicas por uma temperatura morna, movimente-se. Vai fazer o sangue circular e o corpo ficar aquecido. Em vez de trocar e-mails com a colega, que tal caminhar até a mesa dela?

Seja amiga, mas com ressalvas!

Sua amiga terminou o namoro de cinco anos e resolveu alugar seu ombro para chorar as mágoas. Acredite: bancar a conselheira cansa. E como! Ainda mais se você se envolve demais na história, tentando encontrar soluções para ela. Ao se esforçar emocionalmente para cuidar dela, pode esgotar suas forças também.

Injeção de ânimo
No lugar de tentar resolver o problema da outra, apenas deixe-a desabafar. Ser boa ouvinte já é uma ajuda maravilhosa, com baixo gasto de energia.

Aposente aquela bolsa pesada

Aquela bolsa cheia de badulaques que você leva para todo lado é outra vilã. Carregar muito peso de um lado só do corpo deixa as costas e os ombros sobrecarregados, e você inteirinha cansada.

Injeção de ânimo
Aceite nosso desafio: tire tudo o que há em sua bolsa, espalhe em cima da cama e analise item por item. Carteira, ok. Nécessaire básico (com gloss, máscara para cílios e blush), ok. Agora, álbum de fotos das férias, talão de cheques vazio, recibo de compra da farmácia... não precisam voltar para a bolsa, combinado?

Esqueça a bebedeira!

Sentar numa mesa de bar com os amigos para curtir o ar fresco do fim de tarde é uma delícia - e você merece. Só não exagere na bebida. ''Se ingerir álcool em excesso, poderá amanhecer desidratada e com enorme fadiga'', alerta o dr. Paulo Olzon, clínico-geral e professor da Universidade Federal de São Paulo. A substância também perturba o sono, pois não permite entrar em estágios reparadores de descanso.

Injeção de ânimo
Contente-se com um ou dois drinques e tome bastante água antes e depois de beber. O líquido ajuda a diluir o álcool, diminuindo as chances de intoxicação - e a famosa ressaca no dia seguinte.

Danos para a audição

Muita gente anda escutando o MP3 player em volume altíssimo. Resultado: ''Por um período curto, a exposição ao ruído prejudica a audição temporariamente. Sendo freqüente, a lesão é definitiva'', explica o dr. Lupércio do Valle. Daí, quando quiser se concentrar para ouvir uma palestra, por exemplo, terá de se esforçar demais para entender o que está sendo dito, podendo se distrair e começar a bocejar.

Injeção de ânimo
A melhor maneira de saber se está exagerando nos decibéis de seu iPod é prestar atenção se, quando tira o fone, você tem a impressão de que as pessoas estão falando mais baixo. Se acontecer, diminua o volume.

Estimulantes que te deixam ligada (por algum tempo)

Beliscar doces
Efeito instantâneo: O carboidrato presente em biscoitos, balas... é digerido bem rápido. Em poucos minutos, você recebe uma dose extra de glicose (e energia) e fica animada.

E depois: A grande quantidade de glicose em circulação fará com que haja um pico de insulina no organismo, e a reanimada inicial será substituída pela sensação de sonolência.

Cafeína
Efeito instantâneo: Esse estimulante deixa os seus neurônios a todo vapor rapidamente, melhorando a concentração.

E depois: Se enche seu café de açúcar refinado, o poder estimulante da cafeína pode ser parcialmente neutralizado. Isso porque a insulina entra em cena para digerir a grande quantidade de glicose, o que dá aquela moleza.

Soneca
Efeito instantâneo: Tirar um cochilo é ótimo para dar um descanso aos neurônios, fazendo com que seu desempenho seja melhor no resto do dia. E depois: Se dormir 20 minutos durante o dia, você poderá acordar energizada. Agora, se passar disso, com certeza vai ficar com uma sensação de ressaca. E demorar para voltar a ganhar disposição.

Caminhada rápida
Efeito instantâneo: Atividade física acelera o metabolismo, melhora a circulação sanguínea e ativa as áreas cerebrais relacionadas ao seu sistema de alerta. E depois: Dez minutos de caminhada são suficientes para deixar seu corpo ligadão por duas horas. O que não pode é querer gastar mais tênis do que seu preparo permite.


10 respostas sobre absorventes

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Com qual frequência deve ser trocado?

É importante trocá-lo a cada quatro horas. Ou até menos, se o seu fluxo for intenso e ele ficar muito carregado antes disso. O sangue é um veículo perfeito para a proliferação de bactérias, que podem provocar infecção. Além disso, segundo o ginecologista carioca Felipe Carvalho, em contato com o ar, esses microorganismos tendem a produzir odor forte, mesmo que o produto contenha algum tipo de desodorante. Melhor não arriscar.

Absorventes internos podem provocar choque tóxico?

Fique tranqüila com relação aos boatos que circulam na internet sobre o uso de dioxina nos absorventes internos. Essa substância é um resíduo derivado do branqueamento do algodão feito com gás cloro e está associada à síndrome do choque tóxico, que provoca febre forte e outros sintomas que podem levar à morte. Ela também aumentaria o sangramento durante o período menstrual (o que faria o produto vender mais). Segundo Maria Márcia Caldas, cientista do centro de pesquisa e tecnologia da Johnson & Johnson, essa etapa foi abolida do processo de fabricação há muitos anos.

Existe absorvente ecológico?

Nos Estados Unidos já existe uma alternativa aos tampões. É o DivaCup, que se parece com uma taça pequena, sem o pé. Sua utilização é bem parecida com a do absorvente interno. Outra modalidade, encontrada aqui mesmo no Brasil, é o aBiosorvente. Feito de flanela de algodão, ele é reutilizável e deve ser lavado após o uso.

Como sei o tamanho certo do tampão interno?

Escolha o que se adapta à quantidade do seu fluxo, não o que imagina ser ideal para seu peso ou altura. Usar um com poder de absorção maior do que o necessário pode provocar ressecamento da vagina e ferimentos na hora de retirá-lo. Na dúvida, fique com o pequeno e substitua-o ao perceber que precisa ou com quatro horas de uso. Jamais escolha um maior só porque deseja mudá-lo menos vezes.

Como checar se o tampão está no lugar correto?

Você terá certeza de que inseriu o tampão no lugar certo se não perceber que está usando. Isso porque as terminações nervosas da vagina ficam localizadas apenas no primeiro terço do canal, bem pertinho da entrada. Ele deve ficar posicionado no terço médio do canal, sem risco de bloquear o fluxo.

Posso transar com um absorvente lá dentro?

Melhor não. O pênis vai acabar empurrando o tampão ainda mais para dentro, o que poderá machucá-la. Portanto, mesmo que o rala-e-rola esteja quente, peça licença, vá ao banheiro e puxe a cordinha!

O que fazer se o barbante do tampão sumir?

Nada de desespero! Lave as mãos, fique de cócoras, lubrifique o polegar e o indicador e introduza-os na vagina. Isso ajudará a encontrar o danado com facilidade. Agora, se não conseguir, procure o médico.

A cobertura do absorvente é segura para a saúde?

Existem dois tipos de cobertura para o produto externo. Uma mais macia, com extrato de algodão; outra de polietileno, com textura de plástico. Segundo Alexander Froio, gerente de assuntos regulatórios da Procter & Gamble, nenhuma amostra do produto gerou indícios de alergia ou sensibilização durante os testes.

Quem tem candidíase pode usar tampão?

Como mulheres alérgicas são mais vulneráveis a infecção vaginal por fungos, os absorventes internos e os perfumados estão contra-indicados a elas.

Quando é melhor lançar mão do absorvente externo?

Prefira os externos se estiver com alguma infecção na pele perto da região genital. Assim, evitará ''carregá-la'' lá para dentro. E não se esqueça de lavar as mãos antes e depois de realizar a substituição para evitar contaminações por estafilococos, bactérias que sobrevivem facilmente nas mucosas e podem se multiplicar bem ali, na sua vagina. Se na hora de dormir o fluxo for intenso, lance mão do tipo ''noturno'', que é mais comprido e evita surpresas ao despertar. ''As abas também são ótimas para prevenir vazamentos'', explica Fernanda Bruzadin, cientista do centro de pesquisa e tecnologia da Johnson & Johnson.


 

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