É hora do papanicolau

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Descubra por que esse exame simples e eficaz pode fazer toda a diferença para a sua saúde


Toda mulher que vai ao ginecologista já ouviu falar no papanicolau. O nome complicadinho é uma homenagem ao médico grego George Papanicolaou, que criou o método em 1940. Mas as complicações desse exame acabam por aí: o papanicolau é muito simples e rápido de fazer. Não bastasse isso, ele é fundamental para detectar câncer de colo de útero.

Apesar de todas essas vantagens, menos de metade das brasileiras já fez um papanicolau. “É um número muito baixo se pensarmos nos benefícios que o exame proporciona", lamenta o ginecologista Edson Fedrizzi, professor da Universidade Federal de Santa Catarina. O exame também é a melhor maneira de prevenir HPV e infecções vaginais. Tire as dúvidas e marque já sua consulta!

Entenda como o exame é feito

Amigo do útero
Esse exame é importante para qualquer mulher. O ginecologista faz uma pequena raspagem das células do colo do útero, para identificar se você tem alguma infecção. Dá para detectar também câncer de colo de útero, um mal que atinge 18 mil brasileiras todos os anos. Incomoda só um pouquinho Para realizar a raspagem, o médico coloca um aparelhinho na entrada da vagina. Isso pode causar um pouquinho de dor, mas nada insuportável. Se incomodá-la demais, diga ao médico. A dor é comum quando você não relaxa.

O dia certo
Não adianta colher o material para papanicolau pouco antes ou logo depois da menstruação. Nesse período, o útero descama naturalmente, o que pode prejudicar os resultados. O ideal é marcar com seu médico para fazer a coleta uma semana antes ou dez dias depois do fluxo menstrual.

Toda mulher precisa fazer

O papanicolau deve ser feito por todas as mulheres em período fértil - inclusive por aquelas que não têm vida sexual ativa. Se sua filha já fez sexo ou se ela tem mais de 21 anos, leve-a ao ginecologista pelo menos uma vez ao ano para realizar esse exame. O mesmo serve para você. Apareceu corrimento? É bom refazer a coleta: quando um problema não foi detectado em uma consulta, pode ser percebido em outra e tratado a tempo.

Os cuidados antes do exame
Para evitar que o resultado saia errado, é preciso tomar alguns cuidados antes. Dois dias antes do exame, não tenha relações sexuais e evite fazer duchas íntimas. Também suspenda o uso de qualquer creme e medicação vaginal. Assim, você evita que o material coletado esteja contaminado.

Ministério da Saúde confirma 148 novos casos de gripe suína; total é de 1.175

O Ministério da Saúde confirmou nesta quarta-feira (15) mais 148 casos de infecção pelo vírus influenza A (H1N1).

Até o momento, são 1.175 casos da doença confirmados em todo o país, com quatro mortes, desde o dia 8 de maio.

Os novos casos estão nos Estados de São Paulo (55), Rio de Janeiro (17), Bahia (17), Paraná (13), Minas Gerais (8), Pernambuco (8), Rio Grande do Sul (6), Distrito Federal (5), Pará (5), Rio Grande do Norte (4), Santa Catarina (3), Alagoas (2), Roraima (2), Maranhão (1), Mato Grosso (1) e Piauí (1).

O Ministério da Saúde acompanha 3.926 casos suspeitos no país. As amostras com secreções respiratórias dos pacientes estão em análise laboratorial. Outros 1.837 casos foram descartados.

Segundo a última atualização da Organização Mundial de Saúde (OMS), há 119.344 casos da nova gripe em 122 países.

O número de óbitos é de 591, com uma taxa de letalidade de 0,50%.

Estresse dói, sim!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Confira dicas para você reverter os danos que as pressões físicas, mentais e emocionais causam à sua saúde



Por que a dor vem do stress

O que você sente quando quase bate o carro, não entrega aquele relatório no prazo ou fica sabendo que um conhecido talvez sofra de uma doença grave? Medo, certo? Pois saiba que essa é uma das emoções negativas que mais provocam contrações musculares.

Olhando por esse ângulo, quase cem por cento da população deveria sofrer de alguma dorzinha... Mas isso não acontece porque a reação normal do corpo e do cérebro é lutar contra o que faz mal. ''Uma vez superado o perigo, a tensão diminui, a circulação volta ao normal, as funções digestivas são retomadas, os hormônios se reequilibram, a cólera desaparece'', explica Ingrid Bacci, autora do livro Livre-Se Facilmente da Dor Crônica (Cultrix).

Se a sua vida fica à mercê de forças fora de seu controle e você ainda se cobra por estar de mãos atadas, todos os seus sistemas paralisam. ''Os músculos, em vez de contraírem e relaxarem momentaneamente, permanecem rígidos'', explica a terapeuta em seu livro. ''Eles desenvolvem um hábito de tensão que faz com se cansem com uma facilidade cada vez maior. Essa fadiga muscular se reflete como dor'', completa ela.

Em geral, sente esse efeito ruim quem não coloca para fora os sentimentos. Faz de tudo para não explodir de raiva e magoar um parente, por exemplo, temendo a reação dele. Não dá a sua opinião por crer que ela vale menos que a dos outros. A dura verdade é que você até pode se calar, mas não deixará de se consumir por dentro.

Confira nos próximos slides algumas das técnicas sugeridas pela terapeuta Ingrid para combater o stress físico e o emocional. A dor crônica não vai desaparecer assim que você começar a adotá-lo. Mas esse é o primeiro passo para ficar atenta ao seu corpo como um todo. A tendência é que, aos poucos, se sinta mais relaxada, mais encaixada, menos reprimida e mais feliz na própria pele.

Corpo em movimento

O ponto de partida é prestar atenção em sua respiração. Se ela for contida - superficial e rápida ou desigual e forçada -, vai se traduzir em esforço extra, ansiedade ou frustração, perda de mobilidade e dor.

Quando você não inspira e expira o ar de forma plena e profunda, o diafragma fica rijo e só se move com esforço, fazendo os outros músculos se contraírem também. O exercício de respiração meditativa, no próximo slide, é a base do processo de autocura.

A técnica da respiração meditativa

Escolha um local tranqüilo onde não seja interrompida por de cinco a 20 minutos. Deite-se no chão. De olhos fechados, observe as sensações dos pés. Suba pelos tornozelos, panturrilhas, coxas... até o rosto. Se notar diferença como formigamento ou calor, sentir-se mais pesada ou leve como se flutuasse, sinal de que relaxou.

Coloque as mãos onde percebe melhor a respiração (peito, diafragma ou barriga). Não ligue para os pensamentos que passarem pela cabeça. Mantenha a concentração nas mãos. Aos poucos, começará a sentir corpo e mente mais tranquilos.

Sem esforço, adotará a respiração diafragmática. Tente perceber como ela toca suas vísceras, induzindo-a a concentrar-se em si mesma. Note também a carícia na palma das mãos. Se estavam sobre o peito, imagine a sensação indo para a barriga, e vice-versa. Da barriga, vá até a pelve. Desça as mãos pelo corpo até sentir o ar inundando todo o seu tronco. Quando estiver pronta para encerrar, abra os olhos.

Pratique diariamente, durante um mês ou mais, até reeducar-se.

4 princípios para corrigir o alinhamento

Outra forma de aliviar o stress físico é acertar a postura. Quando ela está incorreta, você coloca pressão nas articulações, contribuindo para a artrite, a degeneração de disco, o desgaste de cartilagem e as inflamações. Além disso, os músculos são obrigados a assumir o peso do corpo, contraindo-se.

Acostume-se a respirar profundamente. Assim, usará os músculos em vez dos ossos para suportar seu peso.

Preste atenção em onde descarrega seu peso ao se sentar, quais músculos põe em ação ao se levantar. Quanto mais entender seu corpo, mais fácil será substituir hábitos que provocam dor pelos que propiciam bem-estar.

Guie-se pelo princípio da facilidade. Ou seja, quando sentir prazer e descontração durante um movimento, sinal de que está fazendo bem ao seu corpo.

Pare de se concentrar no que quer fazer (chegar rápido a algum lugar, por exemplo) e foque em manter o corpo alinhado.

Emoções liberadas

Muita gente julga que parecerá fraca, piegas, autocondescendente ou egoísta ao expressar os sentimentos. E se retrai por recear a reação alheia. Será o seu caso? Se sim, tente dizer: ''Preciso de sua ajuda. Sinto...''

Também vale reduzir o ritmo do cérebro: uma mente tagarela é sinal de que não foca em si mesma. Acontece quando acorda e faz mentalmente a longa lista das tarefas do dia. Enquanto isso, os músculos ficam tensos e a respiração, oprimida... Se contiver a ansiedade, a dor física se dissipará.

Técnica anti-repressão da raiva

Se você engole sapos e acumula tensões, alimenta um grande stress interior, que pode se expressar na forma de dor. Digamos que o que a incomoda seja a inveja de sua amiga. Pare de se forçar a compreender os motivos dela. Faz mal a você? Respeite-se admitindo essa verdade. Assuma qual o real peso do problema, em vez de reprimi-lo, e coloque limites.

Exercício para contatar o seu íntimo

De noite, na cama, desacelere o hemisfério direito do cérebro atentando para a respiração. Por de cinco a dez minutos, concentre-se na parte do corpo que chamar a sua atenção. Observe como ela se comporta. Gradualmente, essa sensação se modificará. Talvez fisicamente. Talvez emocionalmente também.

Sentiu dor? Espere que passe. Teve cólera, tristeza ou medo? Respire fundo e vivencie o sentimento. Tente descrevê-lo em voz alta. Quanto melhor explicá-lo a si mesma, mais claro ficará. Faça anotações começando com ''Eu sinto''. E, assim, vá liberado as emoções que causam dor.

Plano para superar o medo de conflito

Expor um ponto de vista diferente faz parte de um relacionamento saudável, sabia? Se não consegue falar honestamente com alguém, questione-se: ''Estou com medo de represálias? Esse receio tem razão de existir?''

Se, por exemplo, ir àquela festa só para agradar à anfitriã fará você se sentir estressada, aprisionada... seus músculos reagirão. Se não tem prazer no que faz, ouse não fazer mais. Mesmo sob uma chuva de críticas. Seu corpo vai agradecer!



Redução de estômago

domingo, 12 de julho de 2009

Os prós e os contras de quatro métodos disponíveis para vencer a obesidade mórbida



A cirurgia é uma medida extrema

Quem sofre de obesidade em grau muito elevado, mas já tentou várias dietas, tomou remédios e não consegue emagrecer tem sido aconselhado por muitos médicos a recorrer a uma medida extrema: a redução de estômago.

Essa alternativa é indicada sobretudo para pessoas que correm o risco de adoecer por causa do excesso de gordura no corpo. ''Esses pacientes podem apresentar doenças como hipertensão arterial, diabetes, apnéia do sono e artrose'', explica Arthur Garrido, professor da Faculdade de Medicina da USP e vice-presidente da Federação Internacional para a Cirurgia da Obesidade.

Confira, nos próximos slides, quatro diferentes métodos de redução de estômago. Entenda cada procedimento e saiba o quanto eles emagrecem

Atenção
Antes de ser operada, consulte um psicólogo. Lembre-se que é importantíssimo seguir à risca as recomendações médicas em relação ao procedimento escolhido. Assim, o paciente diminui muito o risco de complicações e tem muito mais chances de vencer de vez a obesidade mórbida.

Balão intragástrico

O que é:
Um balão de silicone vazio é colocado no estômago por endoscopia e preenchido com soro fisiológico e corante azul. Se estourar, a cor aparece na urina. O balão ocupa cerca de 60% do estômago.

Perda de peso:
de 10% a 15%, em seis meses.

Contra-indicação:
Não deve ser feita por quem tem úlcera, azia, inflamação do esôfago, gastrite e insuficiência renal.

Alimentação:
Quantidade bem reduzida para não causar mal-estar.

Vantagens:
Dispensa corte e internação. O balão é implantado em consultório médico, em meia hora.

Desvantagens:
Embora seja o procedimento menos invasivo, é temporário: o balão deve ser retirado ou substituído em até seis meses, que é o limite de segurança do material. Pode provocar náuseas e vômitos intensos, principalmente nas primeiras semanas após a colocação.

Banda gástrica ajustável

O que é:
o médico coloca uma cinta de silicone na entrada do estômago, por cirurgia. Depois, injeta nela água destilada, fazendo-a apertar mais o órgão. Assim, os alimentos demoram para passar, e a pessoa sente-se saciada rapidamente.

Perda de peso:
20% em 1 ano.

Contra-indicação:
Não deve ser feita por dependentes de álcool ou drogas nem por quem tem cirrose.

Alimentação:
Durante um mês, só líquidos. Após esse período pode-se ingerir alimentos sólidos, mas em pequenas quantidades.

Vantagens:
Leva rapidamente à sensação de saciedade. Como não corta o estômago, oferece baixo risco de complicações graves. A cirurgia dura 1 hora.

Desvantagem:
Nos primeiros meses, as consultas são freqüentes, pois é preciso fazer o ajuste da pressão da cinta por meio do aumento ou diminuição da quantidade de água destilada.

Banda gástrica ajustável

O que é:
o médico coloca uma cinta de silicone na entrada do estômago, por cirurgia. Depois, injeta nela água destilada, fazendo-a apertar mais o órgão. Assim, os alimentos demoram para passar, e a pessoa sente-se saciada rapidamente.

Perda de peso:
20% em 1 ano.

Contra-indicação:
Não deve ser feita por dependentes de álcool ou drogas nem por quem tem cirrose.

Alimentação:
Durante um mês, só líquidos. Após esse período pode-se ingerir alimentos sólidos, mas em pequenas quantidades.

Vantagens:
Leva rapidamente à sensação de saciedade. Como não corta o estômago, oferece baixo risco de complicações graves. A cirurgia dura 1 hora.

Desvantagem:
Nos primeiros meses, as consultas são freqüentes, pois é preciso fazer o ajuste da pressão da cinta por meio do aumento ou diminuição da quantidade de água destilada.

Gastroplastia convencional (método Fobi-Capella)

O que é:
O estômago é dividido em duas partes. A maior é isolada e perde sua função. A menor é ligada diretamente ao intestino por um desvio, além de receber um anel que deixa a passagem do alimento mais lenta. É a técnica mais usada no Brasil e nos Estados Unidos.

Perda de peso:
40% em 18 meses.

Contra-indicação:
Não é recomendada para dependentes de drogas, álcool e quem tem cirrose.

Alimentação:
Dieta líquida, com porções bem reduzidas, nos primeiros 30 dias. A partir daí, os alimentos devem ser consumidos em pequenas porções e muito bem mastigados.

Vantagem:
O índice de sucesso é altíssimo.

Desvantagens:
Há perda de absorção dos nutrientes dos alimentos. Por isso, é preciso tomar vitaminas por um longo período. Como o estômago é cortado, o risco de complicações leves ou severas chega a 5%.

Cirurgia radical (método Scopinaro)

O que é:
Retirada de mais da metade do estômago e de uma boa parte do intestino, para reduzir a absorção dos alimentos. Por ser muito radical, costuma ser indicada apenas para quem tem IMC acima de 50.

Perda de peso:
40% a 50% em 1 ano.

Contra-indicação:
Não é recomendada para quem sofre de diarréia freqüentemente, dependentes de álcool ou droga ou quem tem cirrose.

Alimentação:
Até 30 dias, só líquidos. É o tempo que o estômago leva para cicatrizar.

Vantagem:
A pessoa perde muito peso sem ter que restringir demais a alimentação.

Desvantagens:
Causa diarréia, é o único método irreversível e exige suplementação de vitaminas constante.

Calcular o IMC

A redução de estômago é indicada para quem tem índice de massa corporal (IMC) acima de 40 ou de 35, mas sofre de doenças como diabetes e hipertensão.

Saber o próprio IMC é simples: basta dividir o peso (em quilos) pela altura (em metros) ao quadrado. Exemplo: 120 kg ÷ (1,60 m x 1,60 m) = 46,8.

No daltonismo, as cores fazem falta e a rotina desanda

sábado, 11 de julho de 2009

Atravessar a rua ou combinar as roupas podem se transformar num problemão



Imagine um mundo com cores pouco definidas, às vezes embaçadas, com nuances distorcidas e sem diferenciação entre os tons. Parece bem estranho não é mesmo? Mas é assim que vive 5% da população mundial. Conhecido como daltonismo, o distúrbio se caracteriza por uma irregularidade na percepção visual das cores e causa dificuldade para distinguir determinadas tonalidades, como o azul, verde e vermelho. Uma condição que pode atrapalhar muito a rotina diária de uma pessoa.

O MinhaVida conversou com a oftalmologista do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), Dorotéia Matsuura, que tira as dúvidas sobre o distúrbio, que ainda não tem cura. "Hoje o que podemos fazer pelos daltônicos é ensiná-los a aprender a diferenciar cores por meio da luminosidade e saturação que elas apresentam", explica.

1. O que é o daltonismo?
O daltonismo é um distúrbio da percepção visual caracterizado pelo não funcionamento dos cones oculares (células fotoreceptoras da retina), responsáveis por diferenciar todas ou algumas cores. Sua origem está, principalmente, relacionada à hereditariedade e sua incidência é, em média, vinte vezes mais comum em homens do que em mulheres.

2. Como o distúrbio se desenvolve?
Ele pode ocorrer de duas maneiras que são classificadas como congênito ou adquirido. O primeiro tipo acontece quando o paciente nasce com a disfunção na retina. Este é mais frequente em homens e caracteriza-se pela dificuldade de enxergar as cores verde ou vermelha.

O segundo, adquirido, surge a partir de causas secundárias, como lesões no nervo ótico, na retina ou no córtex cerebral - região do cérebro responsável pelo reconhecimento de imagens. Esse caso de daltonismo pode se desenvolver em igual frequência em homens e mulheres, sendo que os pacientes têm dificuldades de enxergar as variantes da cor azul e também apresentam diminuição da qualidade de visão.

3. Então uma pessoa daltônica não enxerga apenas o preto e o branco?
Depende da forma da manifestação da doença. Quando é parcial, a pessoa percebe as cores numa tonalidade mais fraca. Ela reconhece, mas sente deficiência em alguns tons. Enquanto, na forma completa, o individuo não enxerga uma cor específica. Assim, ela pode enxergar outra cor no lugar ou confundi-las, como ocorre entre verde e vermelho. Mas, na ausência total de visão de cores, em que a pessoa não enxerga cor alguma (de incidência muito rara, inclusive), o daltônico pode perceber as cores em tons pastéis ou acinzentados.

4. Como perceber os sintomas em crianças?
Os pequenos apresentam sinais de confusão na distinção de cores, principalmente, no início das atividades escolares. Esse é um sinal importante de que alguma coisa pode estar errada com a visão. Quando ocorrer, os pais devem procurar imediatamente um oftalmologista.

5. Quais são as principais dificuldades de uma pessoa daltônica? Para pessoas daltônicas, existem algumas limitações em exercer determinadas profissões como atiradores, motoristas profissionais e pilotos. No dia a dia, até mesmo situações aparentemente simples, como combinar as cores ao se vestir, podem gerar dificuldade.

6. Como acontece o diagnóstico do problema?
Existem dois métodos para identificar o daltonismo. Um deles é aplicado para identificar o defeito congênito e, o outro, para o adquirido. Para diagnosticar o quadro de daltonismo congênito, a técnica japonesa chamada de Método de Ishihara é a mais utilizada. Este procedimento consiste na exibição de uma série de 32 cartões coloridos, cada um contendo vários círculos de cores ligeiramente diferentes. Alguns círculos são agrupados no centro do cartão, com um número de cores que somente será visível para pessoas de visão normal. O número de acertos pode variar conforme o grau e o tipo de daltonismo.

Para diagnosticar o daltonismo adquirido, a técnica mais utilizada é o Farnsworth. O teste é composto de quatro bandejas plásticas contendo cem cápsulas em tons diferentes. O observador tem 15 minutos para posicionar as cores em ordem lógica, levando em consideração as cápsulas fixas nas extremidades da bandeja. A escolha inicial deverá ser a cor mais próxima da cápsula principal, e, em seguida, a cor mais próxima da recém-escolhida e assim sucessivamente até completar a ordenação de todas as cápsulas. Se o paciente confundir a ordem ou a posição das cores, o daltonismo é diagnosticado.

7. O tratamento não é capaz de solucionar o distúrbio?
Como ele funciona? O distúrbio não tem cura. Mas, quando o daltonismo é adquirido ele pode apresentar uma evolução no quadro. O tratamento depende da causa do problema. O distúrbio só estabiliza quando a causa do defeito visual é sanada, ou seja, quando a lesão no nervo ótico, retina ou no córtex cerebral é tratada. Em razão disso, o tratamento é baseado no problema de cada pessoa.

8. Porque a incidência é maior nos homens?
O daltonismo, na sua forma congênita, está relacionado à hereditariedade e ligado ao gene do cromossomo X. Para que a doença se manifeste na mulher, ambos os genes X precisam ser portadores da doença. No caso dos homens (XY), apenas um.

9. Podemos nos precaver contra o daltonismo?
No caso da forma congênita da doença, não há prevenção. Na forma adquirida, há prevenção para algumas doenças que são fatores de risco para o daltonismo, como o glaucoma por exemplo. Os exames periódicos ajudam no diagnóstico precoce de tais doenças e permitem uma prevenção mais efetiva.

Lingerie pode ameaçar a saúde íntima da mulhe

Uma calcinha mal lavada pode gerar infecções e até transmitir o HPV



Escolher a lingerie costuma ser uma festa, mas na hora de cuidar das delicadas roupas íntimas as dúvidas aparecem. Pode lavar no chuveiro? Pode passar amaciante? Precisa passar a ferro? Tratam-se de perguntas bem pertinentes, já que os hábitos podem afetar diretamente a saúde da mulher.

"A lavagem de uma calcinha, por exemplo, quando realizada de forma incorreta, pode causar o aparecimento de fungos e bactérias, o que eleva as chances de infecções vaginais e outros problemas, como corrimentos", explica a ginecologista Rosa Maria Neme.

Lavagem segura
Durante o banho, os sabonetes comuns ou específicos para lingeries podem servir de apoio para uma pré-higienização, porém, a lavagem convencional deve ocorrer novamente antes que as peças sejam colocadas para secar.

O uso tanto de sabão em pó quanto do amaciante representam uma ameaça mínima para desencadear processos alérgicos. "Mas, diante de qualquer problema, é preciso consultar um especialista", explica Rosa Maria Neme.

Secagem sem riscos
O ideal é passar a calcinha depois que já estiver seca, caso contrário, é preciso tomar alguns cuidados como não deixar a peça exposta no varal e pendurá-la do lado avesso para não ficar sujeita a nenhuma contaminação. "O maior aliado para evitar a proliferação de fungos e bactérias é o ferro de passar. A temperatura alta ajuda a eliminar esses micro-organismos", alerta a especialista.

É novinha
Já pensou alguma vez em usar a cacinha recém-comprada sem ter que se dar ao trabalho de lavar antes? A ginecologista explica que essa atitude pode ser muito prejudicial. "A peça pode ter sido experimentada por várias pessoas e, assim, transmitir doenças e até mesmo o vírus do HPV, que pode levar ao câncer de colo do útero", alerta.

Mesmo não apresentando tantos perigos como as peças de baixo, os sutiãs também precisam de atenção. O principal cuidado é ser lavado antes do primeiro uso e evitar a secagem em lugares muito expostos. "É mais difícil acontecer, mas existem alguns casos de contaminação por bactérias", alerta a ginecologista.

Arrume a postura e melhore sua qualidade de vida

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Está na hora de seguir o conselho da sua mãe e endireitar a coluna. Afinal, sentar da maneira correta só traz benefícios para a sua saúde




No trabalho

Alinhe o corpo na cadeira, sente-se de frente para a mesa, com os pés no chão, e contraia o abdome. Apoie os cotovelos na mesa ou nos braços da cadeira. Evite cruzar as pernas e curvar o tronco para frente.

No sofá

Mantenha os joelhos a 90°, apoie os pés no chão e as costas no sofá. Se preferir, coloque uma almofada pequena no final da coluna. Fique de frente para a TV e evite sofás fundos e moles.


Em pé

Mantenha o equilíbrio entre os pés, dividindo bem o peso do corpo. Contraia o abdome levemente e procure alinhar os ombros com as orelhas. Evite projetar a cabeça para frente e esticar muito os joelhos.

6 razões para acertar a postura

1. Esconde a barriga
"Ficar mais ereto melhora a curvatura e a aparência do abdome", diz o professor Ayrton José Martins, da PUC Campinas.

2. Evita dor de cabeça
Para turbinar esse efeito, preste atenção para não curvar a cabeça para frente.

3. Facilita a digestão
Não incline o tronco para frente. Do contrário, pode comprimir órgãos e piorar a digestão.

4. Dá mais flexibilidade
Isso porque a postura ideal impossibilita as articulações de se contraírem.

5. Melhora problemas circulatórios
O sangue tende a fluir mais facilmente quando você mantém a posição certa.

6. Diminui o nervosismo
Como os ligamentos não ficam tensionados, o nível de estresse reduz. "Com a coluna reta, o peso dos ombros some e diminui a tensão do trabalho, por exemplo", diz a fisioterapeuta Adriana Moreira Santana, do Grupo Plástica e Beleza.

Muito mais confiante

Segundo o dr. Francisco Miguel, presidente da Escola de Postura do Brasil, o modo como você se porta é o cartão de visitas da personalidade. "Tanto os bons quanto os maus momentos ficam registrados durante a vida de uma pessoa e vão formando a postura diária", explica.

Normalmente, quem é triste, depressivo, tende a ser mais curvado e isso é notado logo de cara em uma entrevista de emprego. Por outro lado, quem tem confiança demais, estufa o peito e pode provocar uma lordose e hérnia de disco. "O ideal é encontrar o equilíbrio", conclui o doutor.

 

2009 ·Vida Saudável by GDC